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Lucros da Sonae aumentam para 357 milhões em 2023

O grupo liderado por Cláudia Azevedo fechou o último exercício com um resultado líquido superior em 6,4% face ao ano anterior, tendo a faturação crescido 9,2% para 8,4 mil milhões de euros, dos quais quase 80% foram gerados pela dona do Continente.

Cláudia Azevedo, CEO do grupo Sonae. José Gageiro/Movephoto
Rui Neves ruineves@negocios.pt 13 de Março de 2024 às 07:25

O crescimento da MC, a dona do Continente, que faturou 6,6 mil milhões de euros em 2023, mais 10,5% do que no ano anterior, foi o principal motor do aumento em 9,2% do volume de negócios do grupo Sonae no último exercício, para 8,4 mil milhões de euros.

 

Já o resultado líquido do grupo liderado por Cláudia Azevedo aumentou 6,4% para 357 milhões de euros, "com os impactos do apoio às famílias, do aumento dos custos financeiros e dos impostos, e do investimento na expansão e digitalização dos negócios a serem mais do que compensados por ganhos de eficiência, mais-valias com alienação de ativos e a melhoria do resultado indireto", justifica a Sonae, esta quarta-feira, 13 de março, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 7,2%, para um valor recorde de 990 milhões de euros, mas com a margem EBITDA a recuar 0,2 pontos percentuais face ao ano passado, para 11,8%.

O conselho de administração da Sonae vai propor na assembleia geral de acionistas a distribuição de um dividendo bruto de 5,639 cêntimos de euro por ação, que é 5% superior ao dividendo bruto pago no ano passado - referente ao exercício de 2021 -, e que corresponde "a um ‘dividend yield’ de 6,2% (com base na cotação de fecho no final de 2023) e a um ‘payout’ ratio de 25% do resultado direto consolidado", refere o grupo com sede na Maia.

Na sua mensagem ao mercado, Cláudia Azevedo sublinhou que o ano de 2023 foi marcado por um "contexto de grande incerteza e volatilidade", mas que, apesar disso, o grupo gerou "resultados consolidados sólidos".

 

"Globalmente, 2023 foi um ano dinâmico e desafiante. Vivemos os efeitos do aumento da inflação e dos custos nos nossos negócios e voltámos a operar num contexto de incerteza, tanto a nível nacional como internacional. Estou extremamente orgulhosa da capacidade e da energia demonstradas pelas nossas equipas na entrega de resultados, e do seu compromisso que continua a ser essencial para o nosso crescimento, evolução e aspirações futuras", afirma a CEO do grupo Sonae.

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