O Standard & Poor’s 500 marcou esta segunda-feira um novo máximo histórico na negociação intradiária, ao atingir os 2.125,95 pontos (na sexta-feira tinha estabelecido um novo recorde durante a sessão, nos 2.120,92 pontos). Mas, entretanto, a tendência em Wall Street inverteu e o índice encerrou a jornada a ceder 0,4% para 2.109,02 pontos.

O Dow Jones, por seu lado, fechou a recuar 0,23% para 18.037,97 pontos.

Já o Nasdaq Composite terminou em baixa de 0,63%, a valer 5.060,24 pontos, não sem antes ter marcado, durante a sessão, um valor acima do seu recorde de fecho.

Na quinta-feira passada, o índice tecnológico tinha quebrado um jejum com mais de 15 anos, ao marcar o seu mais alto valor num encerramento de sessão desde Março de 2000. Na sessão seguinte, manteve a trajectória de subida e chegou mesmo a negociar durante a sessão acima do recorde de fecho, ao fixar-se nos 5.100,37 pontos. Hoje, no intraday chegou aos 5.119,82 pontos.

A próxima meta é bater o actual máximo histórico, atingido a 10 de Março de 2000 (mesmo antes do estoiro da bolha tecnológica que levou o índice a perder 78% nos dois anos seguintes): os 5.132,52 pontos.

A penalizar a tendência de Wall Street nesta segunda-feira estiveram as biotecnologias. A Mylan NV afundou mais de 6% depois de rejeitar a oferta de compra lançada na semana passada pela Teva Pharmaceutical Industries.

Por seu lado, a Applied Materials desvalorizou 9% após deixar cair a sua oferta de aquisição da Tokyo Electron.

Do lado dos ganhos, destaque para Apple, que esteve no centro das atenções por apresentar esta noite, após o fecho das bolsas, os seus resultados.

A sobressair pela positiva estiveram, generalizadamente, os títulos ligados às "commodities". A Freeport McMoRan e a DuPont escalaram mais de 5%.