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Wall Street volta ao verde antes de Yellen e Draghi falarem em Jackson Hole

Numa semana marcada pelas quedas, as principais praças dos Estados Unidos começaram o dia em alta na expectativa pelos discursos da presidente da Reserva Federal e do líder do Banco Central Europeu.

Reuters
25 de Agosto de 2017 às 14:34
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Depois de dois dias seguidos a transaccionar em terreno negativo, Wall Street começou a última sessão desta semana no verde impulsionada pela expectativa dos investidores relativamente aos discursos que Janet Yellen e Mario Draghi farão esta sexta-feira, 25 de Agosto, na conferência anual de banqueiros centrais, em Jackson Hole.

 

O índice Dow Jones abriu a sessão bolsista a crescer 0,27% para 21.841,21 pontos, seguido pelo tecnológico Nasdaq Composite a ganhar 0,37% para 6.294,656 pontos, e pelo Standard & Poor’s 500 a apreciar 0,34% para 2.447,16 pontos.

 

Também a animar os investidores americanos estão as declarações feitas por Gary Cohn, director do Conselho Económico Nacional da Casa Branca, ao Financial Times. Aquele que é apontado como potencial sucessor de Yellen à frente da Reserva Federal dos Estados Unidos, disse ao FT que o presidente americano, Donald Trump, irá agora centrar atenções em avançar com o prometido plano de enormes cortes fiscais, incluindo aos mais ricos.

 

Segundo Cohn, Trump tentará ultrapassar a instabilidade provocada pelas polémicas das últimas semanas com o recentrar do foco da administração americana no plano fiscal. O conselheiro garante que Donald Trump dará o pontapé de partida num discurso agendado para a próxima semana no Estado do Missouri, com o objectivo de alcançar até ao final do ano o que seria a primeira grande vitória legislativa em já quase um ano de mandato. 

 

Entretanto, a partir das 15:00 de Lisboa, Janet Yellen fará a sua intervenção na conferência de Jackson Hole, enquanto Mario Draghi falará ao final da tarde, já depois do encerramento dos mercados no Velho Continente.

 

Ambas as intervenções são aguardadas com expectativa, com os investidores à espera de pistas sobre o rumo monetário que os citados banqueiros centrais pretendem imprimir no futuro próximo. Sendo certo, porém, que os analistas advertem que nem Yellen nem Draghi deverão providenciar grandes novidades.

 

Para já, dos principais bancos centrais mundiais, apenas a Fed já iniciou um caminho de normalização das políticas monetárias adoptadas em resposta à crise financeira internacional que eclodiu em 2007 após a falência do Lehman Brothers.

 

Em 2017, a Fed já decretou dois aumentos dos juros, existindo uma forte possibilidade de haver novo aumento antes do final do ano, pese embora a taxa de inflação americana permaneça aquém da meta dos 2%. No entanto, a evolução favorável do mercado laboral da maior economia mundial poderá levar a instituição liderada por Yellen a avançar com o programado aumento dos juros.

Em foco nesta sessão estará o sector energético, em especial o petrolífero que segue em alta devido aos receios provocados pelo furacão Harvey, que poderá tornar-se na maior tempestade a atingir o território norte-americano em mais de uma década.

 

A Exxon está a somar 0,29% para 6,55 dólares e a Chevron ganha 0,25% para 107,71 dólares.

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