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Wall Street termina dia morno no verde. 3M escala 5% com acordo para abafar caso judicial

O volume de negociação foi morno durante a sessão desta segunda-feira. Os investidores preparam-se para uma chuva de dados macroeconómicos, durante esta semana, desde os números do emprego ao indicador de despesas do consumidor.

DR
28 de Agosto de 2023 às 21:19
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Wall Street começou a semana com sentimento positivo, tendo a sessão terminado no verde, num dia marcado por fraco volume de negociação – habitual em agosto - antes de uma semana que será marcada por uma chuva de dados económicos.

O industrial Dow Jones somou 0,62% para 34.559,98 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) ganhou 0,63% para 4.433,31 pontos. O volume de negociação relativo ao "benchmark" mundial ficou 25% abaixo da média de julho.

Já o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,84% para 13.705,13 pontos. 

A 3M somou 5,22%, depois de ter sido noticiado que a empresa de material militar conseguiu um acordo provisório, de forma a resolver uma disputa judicial sobre tampões para ouvidos fornecidos a militares, alegadamente defeituosos, em troca do pagamento de 5,5 mil milhões de dólares.

Agosto está prestes a tornar-se o pior mês deste ano, pressionado pelas declarações "hawkish" do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, durante o simpósio Jackson Hole, no Kansas City nos EUA.

Powell sublinhou durante o simpósio Jackson Hole em Kansas City, que a autoridade monetária está preparada " para subir mais os juros se for necessário".

Também a líder do BCE, Christine Lagarde, afinou com a nota restritiva do seu homólogo norte-americano e salientou que o BCE continua comprometido em "manter as taxas de juro elevadas o tempo que for necessário".

Os investidores preparam-se agora para uma chuva de dados macroeconómicos: números sobre o emprego e desemprego, crescimento salarial, consumo e inflação na ótica da despesa dos consumidores, através do indicador PCE.

"Esta semana é importante porque tem a oportunidade de reforçar os pilares sobre aterragem suave ou não e sobre desinflação", salienta Tom Essaye, ex-"trader" da Merril Lynch, citado pela Bloomberg.

No mercado obrigacionistas, as "yields" da dívida norte-americana agravaram-se, no mesmo dia em que decorreram leilões de dívida a dois e cinco anos, nos EUA. Os investidores pediram, pela operação, juros elevados, como não era visto antes da crise financeira de 2008. 

 

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