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Lisboa acompanha otimismo europeu com raízes na China e fecha em máximos de um mês

A bolsa portuguesa somou a sétima sessão consecutiva de ganhos, acompanhando o sentimento positivo vivido nas principais praças europeias à boleia dos estímulos à economia anunciados por Pequim. O PSI fechou no valor mais elevado num mês e a Mota-Engil renovou máximos de cinco anos.

A Altri é a cotada do PSI em que maior número de especuladores têm posições a descoberto. Só a londrina Praxis Alpha Partners detém mais de 1% do capital.
Vítor Mota
28 de Agosto de 2023 às 16:49
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A bolsa portuguesa terminou a sessão inaugural da semana no verde - somando o sétimo ganho consecutivo -, acompanhando o otimismo vivido nos mercados europeus após Pequim anunciar medidas de estímulo à economia. O PSI avançou 0,52%, para os 6.152,91 pontos, o valor de fecho mais elevado num mês.

Das 16 cotadas do índice nacional, 11 terminaram o dia no verde e cinco em queda.

A Altri liderou os ganhos ao subir 3,5%, para os 4,49 euros, máximo de nove meses. A papeleira tem vindo a valorizar desde que anunciou, na semana passada, que irá aumentar os preços da pasta de papel a partir de setembro. A Navigator, que deverá seguir a mesma estratégia, ganhou 1,7%, para 3,356 euros.

Pela positiva destacou-se igualmente a Mota-Engil, que avançou 1,72%, até aos 2,66 euros, renovando máximos de cinco anos. A construtora tem sido, por larga margem, a cotada com melhor desempenho na praça portuguesa, tendo as suas ações mais do que duplicado de valor desde o início do ano.

Entre os pesos pesados, a Galp liderou os ganhos. A petrolífera subiu 1,26%, para os 12,5 euros, máximo de fecho de praticamente sete meses. A Galp acompanhou o setor na Europa, que está a beneficiar da escalada dos preços do gás natural.

O BCP, por seu turno, valorizou 0,6%, para os 0,2512 euros, em linha com o desempenho da banca na Europa. Já a EDP fixou máximos de um mês ao subir 0,56%, terminando o dia a valer 4,317 euros.

A impedir que os ganhos em Lisboa fossem tão expressivos como os das congéneres europeias estiveram, principalmente, a Jerónimo Martins e a EDP Renováveis. A dona do Pingo Doce caiu 0,42%, para os 23,76 euros, enquanto o braço verde da elétrica nacional cedeu 0,4%, para os 17,57 euros. Ainda nas energias renováveis, a Greenvolt também perdeu 0,4%, fechando nos 6,255 euros.
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