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Wall Street entra com pé esquerdo em 2023 com Tesla ao volante

Os três principais índices norte-americanos terminaram o dia no vermelho. Tesla, Apple e Exxon Mobil foram as que mais se destacaram por terem sido as que mais pressionaram a sessão.

É um ano louco. As bolsas americanas caíram nos últimos dois dias, depois de ter recuperado todas as perdas do ano um dia antes.
Reuters
03 de Janeiro de 2023 às 21:15
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Wall Street estreou-se em 2023 com o pé esquerdo, com a Tesla e a Apple a comandarem as perdas e a suscitarem preocupação em torno do futuro das ações de crescimento e da saúde da economia norte-americana.

 

O industrial Dow Jones terminou na linha de água, mais inclinado para terreno negativo (-0,03%), nos 33.136,37 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,76% para 10.386,98 pontos. 

Já o "benchmark" mundial, Standard & Poor's 500 (S&P 500), caiu 0,40% para 3.824,14 pontos, tendo sido a Exxon Mobil a cotada que mais pressionou o índice.

 

A petrolífera caiu 3,44%, à boleia da cotação do ouro negro - que tombou mais de 4% em Nova Iorque e mais de 3% no mercado londrino.

 

Já do lado das tecnológicas, a Tesla derrapou 12,24%, depois de chegar a afundar mais de 15%, renovando mínimos de agosto de 2020.

A queda foi desencadeada pelo facto de os números de entregas do ano passado terem ficado aquém das estimativas do mercado e da própria Tesla, a par com uma multa de 2,85 mil milhões de wones (2,1 milhões de euros à taxa de câmbio atual), imposta pelo regulador sul-coreano.

 

O dia foi ainda marcado pela novidade de que o responsável da Tesla na China, Tom Zhu, foi promovido para supervisionar as fábricas da marca de carros elétricos nos Estados Unidos, bem como operações de venda em território norte-americano e na Europa. Por sua vez, a Apple deslizou 3,74%.

 

"O que está a preocupar os mercados este ano é a dimensão da recessão [que possivelmente se avizinha]", defendeu Sam Stovall, estratega-chefe da CFRA, em declarações à Bloomberg Television. "Creio que muito poucas pessoas não acreditam que vem aí uma recessão, sobretudo dada a inversão da curva das yields", rematou.

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