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Tesla vai integrar o S&P 500 a 21 de dezembro

A S&P Global anunciou esta segunda-feira que a fabricante de veículos elétricos vai passar a negociar no índice Standard & Poor’s 500 a partir de 21 de dezembro deste ano.

Reuters
16 de Novembro de 2020 às 23:57
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A fabricante norte-americana de veículos elétricos Tesla vai passar a negociar no índice S&P 500 já na sessão de 21 de dezembro próximo, anunciou esta segunda-feira a S&P Global.

 

A empresa liderada por Elon Musk (na foto) será uma das 10 empresas mais valiosas do Standard & Poor’s 500, tendo em conta o seu preço de fecho desta segunda-feira no índice Nasdaq – encerrou a ceder 0,10% para 408,09 dólares por ação, com uma capitalização bolsista de 386,83 mil milhões de dólares.

 

Neste momento, a Tesla segue a disparar no "after hours", com uma escalada de 13,21% para 462 dólares.

 

Em julho, ao apresentar os resultados do segundo trimestre, a Tesla reportou o quarto trimestre consecutivo de lucros, no contexto da GAAP (ou seja, com a aplicação das normas contabilísticas), tornando assim as suas ações elegíveis para integrarem o S&P 500.

 

No entanto, a 5 de setembro, a entidade que gere este índice – a S&P Dow Jones Indices – acabou por não aprovar esta entrada, o que surpreendeu o mercado e levou as ações a afundarem mais de 21% na sessão seguinte.

 

Nessa altura não foi apresentada qualquer justificação para a não admissão da Tesla no índice, nem isso teria de ser feito – porque, mesmo quando uma empresa cumpre os requisitos de entrada, o "comité do índice" da S&P Dow Jones Indices pode optar por não dar luz verde.

 

O referido comité reúne-se trimestralmente para reavaliar índice, mas as empresas podem ser integradas ou retiradas do S&P a qualquer momento.

 

A inclusão é baseada tanto em fatores quantitativos como qualitativos. Além disso, a empresa tem de estar sediada nos EUA e já estar cotada na NYSE (bolsa de Nova Iorque), Nasdaq (índice tecnológico) ou CBOE (bolsa de opções de Chicago). Tem também de ter um "market cap" superior a 8,2 mil milhões e reportar quatro trimestres consecutivos de lucros no âmbito do GAAP.

 

A 21 de outubro, a Tesla voltou a reportar lucros trimestrais, e agora foi então anunciada a tão esperada decisão de poder integrar o índice das 500 maiores empresas norte-americanas.

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