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Elon Musk passa a ser o terceiro mais rico do mundo após entrada da Tesla no S&P500

Independentemente de como a ordem do ranking mude, uma medalha de ouro já é certa para Elon Musk: vai tornar-se o multimilionário cuja fortuna mais cresceu este ano.

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O CEO da Tesla, Elon Musk, deve passar a ocupar o lugar de terceiro mais rico do mundo, ultrapassando a fortuna do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, depois de a Tesla ter sido admitida no índice S&P500, o que animou as cotações em bolsa.

A admissão da Tesla no índice de referência norte-americano fez disparar o valor das ações em cerca de 14%, já após o fecho. A par desta subida, a fortuna de Elon Musk engordou 15 mil milhões de dólares, atingindo os 117,5 mil milhões de dólares, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.

A S&P Global anunciou esta segunda-feira que a fabricante de veículos elétricos Tesla vai passar a negociar no índice Standard & Poor’s 500 a partir de 21 de dezembro deste ano. Antes de ser divulgada esta notícia, o CEO da Tesla possuía uma fortuna de 102,1 mil milhões de dólares, abaixo dos 105,6 mil milhões de dólares que pertencem a Mark Zuckerberg.

Independentemente de como a ordem do ranking mude, uma medalha de ouro já é certa para Elon Musk: vai tornar-se o multimilionário cuja fortuna mais cresceu este ano entre os 500 mais ricos, enriquecendo na ordem dos 90 mil milhões de dólares. Desde o início do ano, as ações da Tesla já valorizaram 387%, tendo atingido máximos de sempre no passado mês de setembro. 

A empresa liderada por Elon Musk será uma das 10 cotadas mais valiosas do Standard & Poor’s 500, tendo em conta o seu preço de fecho desta segunda-feira no Nasdaq, quando fixou uma capitalização bolsista de 386,83 mil milhões de dólares.

Tendo em conta a dimensão da empresa, é possível que a entrada no índice aconteça em duas fases, pois "se entrar de uma só vez, isso obrigará os fundos de rastreamento de índices a grandes contorcionismos – segundo algumas estimativas, esses fundos terão de vender para cima de 40 mil milhões de dólares de ações de outras constituintes do S&P 500 de modo a conseguirem arranjar espaço", avançou a Bloomberg.

A surpresa da entrada

Em julho, ao apresentar os resultados do segundo trimestre, a Tesla reportou o quarto trimestre consecutivo de lucros, no contexto da GAAP (ou seja, com a aplicação das normas contabilísticas), tornando assim as suas ações elegíveis para integrarem o S&P 500.

 

No entanto, a 5 de setembro, a S&P Dow Jones Indices acabou por não aprovar esta entrada, o que surpreendeu o mercado e levou as ações a afundarem mais de 21% na sessão seguinte.

 

Nessa altura não foi apresentada qualquer justificação para a não admissão da Tesla no índice, nem isso teria de ser feito – porque, mesmo quando uma empresa cumpre os requisitos de entrada, o "comité do índice" da S&P Dow Jones Indices pode optar por não dar luz verde.

 

O referido comité reúne-se trimestralmente para reavaliar o índice, mas as empresas podem ser integradas ou retiradas do S&P a qualquer momento.




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