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Tecnológicas regressam à ribalta mas não travam prudência em Wall Street

As principais bolsas norte-americanas encerraram em terreno negativo. Os títulos tecnológicos regressaram generalizadamente aos ganhos, com a Fox a dar uma ajuda, depois de relatos de que está para breve um acordo com a Disney. No entanto, o clima de precaução, enquanto se espera por novidades em relação à reforma fiscal, ofuscou o ímpeto das tecnologias.

Reuters
05 de Dezembro de 2017 às 21:13
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O Dow Jones encerrou a ceder 0,45% para 24.180,64 pontos. Também o Standard & Poor’s 500 negociou no vermelho, fechando a resvalar 0,37% para 2.629,57 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite acompanhou a tendência, mas a recuar muito ligeiramente, com uma cedência de 0,19% para 6.762,21 pontos. O índice esteve a ser impulsionado pelo regresso aos ganhos no sector, mas, ainda assim, a solidez registada não foi suficiente para inverter o movimento de descida.

 

Os investidores continuam atentos à reforma fiscal prometida para o país, à espera de mais pormenores. Depois de na sexta-feira [já madrugada de sábado em Portugal Continental] ter sido aprovada no Senado a proposta republicana para a reforma fiscal da Administração Trump, as bolsas do outro lado do Atlântico estiveram ontem a reagir em alta, especialmente os índices onde a banca está presente, já que o previsto corte de IRC animou os ganhos do sector financeiro. Hoje, o sentimento foi de maior precaução.

 

Assim que o Senado e a Câmara dos Representantes – as duas casas do Congresso – afinem e conciliem as suas respectivas versões [a da Câmara dos Representantes foi aprovada a 16 de Novembro], a reforma fiscal daí resultante deverá cortar o IRC de 35% para 20% - se bem que no Senado queiram ver essa medida a avançar apenas em 2018, ao passo que na câmara baixa desejam vê-la concretizada ainda este ano, sendo esse um dos diferendos a precisar de ser limado.

 

Do lado dos ganhos, a Fox foi um dos títulos com melhor performance, animada pelos relatos de que as conversações da Walt Disney com a empresa de Rupert Murdoch para comprar a maior parte dos activos da 21st Century Fox seguem de vento em popa.

 

Segundo fontes próximas do processo, citadas pela Reuters, a Disney é a empresa que está na liderança para adquirir os referidos activos daquele império dos meia, se bem que a rival Comcast se mantenha em jogo.

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