Notícia
S&P500 atinge novo máximo de setembro animado pela Ford e pela Amazon
As bolsas dos EUA fecharam a última sessão da semana em alta, com o S&P500 a tocar mesmo em máximos de setembro. A contribuir para os ganhos estiveram os resultados apresentados por cotadas como a Ford e a Amazon, cujos números superaram as estimativas.
O Dow Jones subiu 0,3% para 26.542,05 pontos, o Nasdaq apreciou 0,34% para 8.146,40 pontos e o S&P500 valorizou 0,47% para 2.939,85 pontos, atingindo assim um novo máximo de setembro.
A última sessão bolsista da semana foi marcada por oscilações ligeiras na maior parte do dia, tendo a negociação ficado definida já mais para o final da sessão, num dia em que foram divulgados os dados do produto interno bruto (PIB) dos EUA do primeiro trimestre, com o crescimento económico a superar as estimativas (3,2%).
Mas também foi revelado um indicador de inflação, cujo valor ficou bastante abaixo das previsões, o que acabou por atenuar o entusiasmo gerado pelo forte crescimento do PIB. Até porque um dos indicadores que se deteriorou foi precisamente o dos gastos dos consumidores.
Entre as cotadas, destaque para a Amazon, que apreciou 2,54% para 1.950,63 dólares, e para a Ford, que disparou mais de 10%, após revelarem resultados superiores às estimativas dos analistas.
Do lado oposto estiveram a Intel, que apresentou resultados trimestrais mais baixos do que o previsto e reviu em baixa as suas estimativas de receitas para o total do ano. As ações da Intel afundaram mais de 8%.
A Exxon, cujos números do primeiro trimestre também ficaram aquém das estimativas, fechou a sessão a ceder 2,10% para 80,49 dólares. A contribuir para a queda dos títulos da petrolífera esteve o sentimento negativo que assolou o setor, numa sessão marcada por uma descida pronunciada dos preços do petróleo.
O preço do barril do West Texas Intermediate (WTI) cai mais de 3,5% para 62,90 dólares, a refletir, em parte, a pressão exercida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para implementarem medidas de forma a manterem os preços da matéria-prima baixos.