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Sonae e Mota-Engil impulsionam bolsa nacional
A bolsa nacional fechou a subir, a beneficiar do ganho superior a 5% da Sonae SGPS, bem como da valorização de 2,5% da Mota-Engil. Numa sessão positiva para a generalidade das praças europeias.
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Além disso, os investidores estão já de olhos postos na Reserva Federal dos EUA, que se reúne na próxima semana, para tentar perceber se vão existir mudanças na política monetária da maior economia do mundo.
Na bolsa nacional, em destaque estiveram as acções da Sonae SGPS, que subiram 5,52% para 1,186 euros, depois de ter revelado que os lucros caíram 22,9%, face ao ano anterior, para 166 milhões de euros. Excluindo as operações extraordinárias que aumentaram os lucros de 2016, os lucros da Sonae cresceram 6,5%. Além disso, a empresa co-liderada por Paulo Azevedo revelou um aumento do dividendo em 5% para 4,2 cêntimos por acção.
A marcar o dia, no que toca à Sonae, esteve ainda o facto de a empresa admitir colocar o negócio do retalho em bolsa. Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, Paulo Azevedo confirmou que já começaram "a estudar" esta operação e vão "agora contratar os bancos" para pôr o retalho em bolsa.
A Mota-Engil também se destacou, ao subir 2,49% para 3,70 euros, depois de ter sido noticiado que vai realizar obras de 51,7 milhões de euros no porto de Maputo.
A contribuir para os ganhos do índice estiveram também as acções da Jerónimo Martins, que avançaram 0,36% para 15,17 euros.
O grupo EDP, que tem estado em destaque devido ao momento de fusões e aquisições que se vive no sector, também apreciou. A eléctrica avançou 0,10% para 3,055 euros, enquanto a EDP Renováveis cresceu 0,27% para 7,565 euros.
Já a Galp Energia caiu 0,10% para 15,095 euros, numa altura em que os preços do petróleo voltaram a subir, com a Agência Internacional de Energia a alertar para possíveis quebras das reservas mundiais.
(Notícia actualizada com mais informação)