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Venda da participação da CGD no BCA deverá ficar concluída em três meses

Óscar Santos disse que o pedido deu entrada "há sensivelmente duas semanas" e está a ser analisado pelo departamento microprudencial do banco central cabo-verdiano.

Lusa
19 de Julho de 2024 às 19:46
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A venda da participação maioritária no Banco Comercial do Atlântico (BCA) à Coris Holdings do Burkina Faso deverá ficar concluída em três meses, previu hoje à Lusa o governador do Banco de Cabo Verde (BCV).

Óscar Santos disse que o pedido deu entrada "há sensivelmente duas semanas" e está a ser analisado pelo departamento microprudencial do banco central cabo-verdiano.

O governador explicou que tudo vai depender dos documentos que serão solicitados e da resposta do proponente e que o tempo de decisão "pode ir de um mês a três meses".

Quanto aos clientes deste que é um dos maiores bancos de Cabo Verde, Óscar Santos disse que podem "ficar tranquilos" com a mudança de titular.

Em março, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a venda da participação maioritária, 59,81% do capital social do BCA, à Coris Holdings. S.A do Burkina Faso.

A venda será feita por 70,5 milhões de euros, mas a concretização da mudança está à espera das formalidades de direito cabo-verdiano.

A alienação faz parte do plano de reorganização da atividade internacional da CGD, que vai continuar presente em Cabo Verde através do Banco Interatlântico (BI), que hoje comemorou 25 anos no país com uma conferência sobre sustentabilidade, na Praia.

O evento contou com a presença do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, que sublinhou que o BI é uma "marca forte" no arquipélago e que "tem estado a crescer".

Para os próximos 25 anos, o governante disse esperar que o BI continua a dar o seu contributo para a modernização do sistema financeiro cabo-verdiano.

Em declaração aos jornalistas, o presidente do conselho de administração do BI, Nuno Martins, disse que nestes 25 anos o banco tem sido pioneiro em marcos importantes em Cabo Verde, entre eles o primeiro ATM (caixa automática) e a primeira securitização feita de emissão de obrigações.

"Tem sido um caminho sólido", avaliou o responsável.

Em 2023, o Banco Interatlântico registou um lucro de 397 milhões de escudos (3,5 milhões de euros), um aumento de 29,1%, de acordo com as contas publicadas em junho.

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