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Europa mergulhada no vermelho. Falha informática baralha negociação

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Reuters
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19.07.2024

Europa mergulhada no vermelho. Falha informática baralha negociação

A semana fecha sem boas notícias para as bolsas europeias. Os principais índices que compõem o bloco encerraram a sessão desta sexta-feira em queda, depois de uma volátil sessão marcada por uma paralisação global nos sistemas informáticos. 

índice de referência europeu, Stoxx 600, derrapou 0,77% para 510,03 pontoscaindo para um mínimo de mais de duas semanas e um declínio semanal acima de 2% - a maior queda semanal deste ano.

T
odos os setores terminaram em terreno negativo. Os grandes perdedores foram os setores automóvel, que recuou 1,68%, o das viagens que caiu 2,07% e de "basic resources", que derrapou 2,13%. 


As ações das empresas de petróleo, gás e energia estão a voltar ao normal depois da falha informática, ainda que a dos "basic resources" siga afetada pela falta da procura na China. 

No setor das viagens, a sueca Evolution caiu mais de 8% após não atingir as expetativas de faturação e lucro operacional no segundo trimestre. Além disso, várias companhias aéreas tiveram de suspender os serviços durante algumas horas e, inclusive, atrsar voos, devido à falha tecnológica, pressionando as ações do setor. 

O setor automóvel registou o seu pior dia do mês, com a Stellantis a cair 2.2%, Mercedes-Benz a perder 1,4% e a BMW a recuar 2%.

Destaque ainda para a farmacêutica Sartorius, que mergulhou 13,1% depois de reduzir a previsão de lucros para o ano. 

A onda vermelha alastrou-se a todos os índices da Europa Ocidental, à exceção da Grécia, que avançou 0,67%. Assim, o alemão Dax recuou 1%, o italiano FTSEMIB perdeu 0,91%, o AEX, em Amesterdão, regista um decréscimo de 0,95%. Já o espanhol IBEX 35 caiu 0,54%, o francês CAC-40 cedeu 0,69% e o britânico FTSE perdeu 0,60%.

Lisboa foi a outra exceção, com o PSI a ganhar 0,2%.

19.07.2024

Juros agravam na Zona Euro em dia de maior procura por obrigações

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira, o que se traduz numa menor aposta dos investidores em obrigações.  

 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subiram 3,5 pontos base, para 3,055%, enquanto em Espanha a "yield" agravou-se em 3,6 pontos, para 3,241%. 

  
Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, avançaram 3,6 pontos base, para 2,464%. 
 
A rendibilidade da dívida francesa saltou em 4,1 pontos base, para 3,130%, enquanto a da dívida italiana somou 3,5 pontos, até aos 3,770%.  

 
Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, agravara-se 6 pontos base para 4,122%. 

 

19.07.2024

Ouro cai dias depois de atingir valor recorde

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

Os preços do ouro continuam a cair esta sexta-feira, com a valorização do dólar e a realização de mais-valias apontados como principais fatores desta queda. O ouro recua esta sexta-feira 0,78% para 2.425,94 dólares por onça.

Este valor vem após o pico histórico do ouro atingido no início desta semana – o metal amarelo subiu para um recorde de 2.483,73 dólares por onça na quarta-feira.

Alex Ebkarian, diretor e operações da Allegiance Gold, aponta que "para além da realização mais-valias, o mercado está em baixa com esta narrativa de uma aterragem suave; poderá exercer pressão sobre o preço do ouro, uma vez que os investidores irão transferir dinheiro de um investimento seguro para um investimento mais arriscado".

O Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, afirmou no início desta semana que as recentes leituras da inflação "aumentam um pouco a confiança" de que o ritmo de aumento dos preços está a regressar ao objetivo do banco central de forma sustentável.

Os mercados estão agora a antecipar uma probabilidade de 98% de uma redução da taxa de juro pela Reserva Federal dos EUA em setembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.

19.07.2024

Dólar avança e interrompe duas semanas de perdas

O dólar sobe esta sexta-feira e está prestes a interromper uma sequência de duas semanas de quedas, já que uma falha informática afetou bancos, companhias aéreas e outros setores a nível mundial, embora a volatilidade no mercados de câmbio estivesse sob controlo.

"É claro que os problemas técnicos também podem ter desencadeado uma espécie de "fuga", causando algumas compras impulsivas do dólar no início do dia, e essa força parece continuar na sessão da tarde", disse Michael Brown, analista da Pepperstone à Reuters. 

O iene, no entanto, subiu no total da semana e ganhou força após suspeitas de compras por parte de autoridades japonesas na última semana, a par da suspeita de intervenção do Banco do Japão (BOJ) no início desta semana.

A nota verde avança 0,10% para 0,9184 euros e negoceia na linha d'água face à divisa nipónica, somando 0,01% para 157,3900 ienes. 

19.07.2024

Petróleo em queda. Investidores preocupados com procura da China

O petróleo está a cair, pressionado por um dólar norte-americano mais forte e por preocupações cada vez maiores com a economia chinesa, a maior importadora de crude do mundo. Estes fatores ofuscaram a perspetiva de uma oferta da matéria-prima mais restrita nos próximos meses pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 0,54% para 82,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,54% para 84,65 dólares por barril.

Aquela que é uma das maiores economias do mundo cresceu menos do que mercado previa, o que levanta receios sobre a capacidade da compra de "ouro negro". 

As metas económicas impostas pelo Partido Comunista da China continham, afirmaram as autoridades, "muitas contradições complexas", e apontavam para um "caminho acidentado" p
ara a implementação de políticas, segundo a Reuters.

A curto prazo, os investidores estão também a acompanhar os incêndios florestais no Canadá que ameaçaram parte da oferta.

19.07.2024

Wall Street abre em terreno misto, CrowdStrike cai após falha global

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

Os principais índices de Wall Street abrem em terreno misto, esta sexta-feira, com os investidores a afastarem-se das ações tecnológicas de grande peso, ao mesmo tempo que avaliavam o impacto de uma grande falha tecnológica global.

O Dow Jones perde 0,46%% para 40.477,70 pontos. Por sua vez, o S&P 500 sobe 0,04% para 5.546,71 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite aumenta 0,02% para 17.874,26.

Vista já como uma das maiores falhas de TI de sempre, empresas de todo o mundo foram afetadas, desde companhias aéreas a serviços financeiros e grupos de comunicação social, causando perturbações significativas.

A interrupção da atividade foi atribuída a uma atualização de segurança do grupo norte-americano CrowdStrike, que causou um problema com o sistema operativo Windows da Microsoft.

A Microsoft abre o dia a cair 1,03%, enquanto a Crowdstrike derrapa 11,57%.

A Serve Robotics Inc. abriu o dia em grande ao disparar 60,48% após a gigante da IA Nvidia ter divulgado uma participação de 10% na empresa. Já a Apple sobe 0,86%.

Os últimos dias foram também marcados por acontecimentos importantes na cena política, principalmente o atentado contra a vida do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e as dúvidas sobre a candidatura do seu sucessor, Joe Biden, às eleições de 2024.

Os investidores estarão também atentos aos comentários dos responsáveis da Reserva Federal dos EUA, John Williams e Raphael Bostic, que irão falar durante o dia de hoje acerca da trajetória da política monetária.

19.07.2024

Petróleo recua e caminha para saldo semanal negativo

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar em queda esta sexta-feira, a caminho da segunda semana com um saldo negativo, com um dólar mais robusto e sinais mistos relativamente à economia a pesarem no sentimento dos investidores.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 0,64% para 82,29 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,49% para 84,69 dólares por barril.

O dólar está a valorizar pela segunda sessão consecutiva face às principais divisas rivais, à boleia de dados acima do esperado sobre o mercado laboral norte-americano e da produção industrial. Um dólar mais forte penaliza os preços do crude, uma vez que o torna mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

Ao mesmo tempo, a falta de medidas de estímulo para a economia pela China, o maior importador de petróleo do mundo, também tem pesado nas "commodities", referem os analistas da ANZ numa nota vista pela Reuters.

19.07.2024

Futuros da Europa em ligeira alta. Ásia no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura ligeiramente em alta, numa altura em que os riscos económicos e geopolíticos se sobrepõem ao cenário de cortes das taxas de juro por parte de vários bancos centrais.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 somam 0,08%.

Na Ásia, a sessão fez-se no vermelho, ccom o índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, a perder mais de 1%, a caminho da maior queda diária em três meses.

A registar as maiores perdas estiveram os índices chineses em Hong Kong, depois de o terceiro plenário do Partido Comunista chinês ter falhado em reavivar o sentimento dos investidores relativamente à segunda maior economia do mundo.

As tecnológicas continuam a ser fortemente penalizadadas pelas últimas notícias que apontam para novas restrições por parte dos Estados Unidos à venda de "chips" para a China.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cai 1,84% e o Shanghai Composite avança 0,05%. No Japão, o Nikkei cede 0,16% e o Topix recua 0,27%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 1,13%.

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