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Ao minutoAtualizado há 51 min18h21

Europa atinge novo recorde após corte de taxas do BCE   

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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17h58

Europa atinge novo recorde após corte de taxas do BCE   

As ações europeias fecharam no verde esta quinta-feira, com o Stoxx 600 a atingir um novo recorde, depois de o BCE ter decidido cortar as taxas de juro em 25 pontos base, como era esperado.

O índice de referência para o continente, o Stoxx 600, terminou a sessão com ganhos de 0,86% nos 538,84 pontos, renovando o recorde atingido na sessão anterior, impulsionado pelo ímpeto que o corte dos juros poderá dar à economia europeia.

Nos principais índices, o alemão DAX subiu 0,41%, o francês CAC ganhou 0,88% e o britânico FTSE valorizou 1,04%. Em Itália, o FTSE MIB ganhou 0,16%, em Espanha o IBEX ganhou 1,08% e nos Países Baixos o AEX subiu 1,55%.

A contribuir para o otimismo, estiveram as declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, que referiu que neste momento não há motivos para suspender o ciclo de cortes das taxas de juro, que já vai na quinta redução, embora não se tenha comprometido com novas descidas.

As palavras de Lagarde ajudaram a contrariar os dados negativos que mais uma vez foram publicados sobre a economia da Zona Euro, que estagnou no quarto trimestre, enquanto França e Alemanha - as duas maiores economias do bloco monetário - registaram uma contração.

Entre os principais movimentos de mercado, a Shell subiu 2,91% depois de ter anunciado uma subida de dividendo e um programa de recompra de ações, apesar da queda dos lucros anuais. Já o Deustche Bank recuou mais de 3% depois de ter reportado uma queda maior que o esperado nos lucros do quarto trimestre.

Ainda entre as principais perdas, as ações da Wizz Air chegaram a perder mais de 12% durante a sessão, tendo fechado a cair 4,81%, depois de a companhia aérea  "lowcost" ter anunciado um aumento das perdas antes de impostos devido ao agravamento de custos.           

17h44

Yields europeias recuam em dia de corte de juros do BCE

Os juros das obrigações soberanas das principais economias europeias recuaram esta quinta-feira, numa sessão marcada pelo corte de 25 pontos base das taxas diretoras do BCE, como era esperado.

As Bunds alemãs a 10 anos, de referência para a Europa, estiveram entre as principais perdas, caindo 6,6 pontos base para 2,515%.

As yields de Itália e Espanha ficaram a curta distância, com descidas de 6,3 pontos base para ambas, recuando para 3,598% e 3,116%, respetivamente.

Em Portugal, o recuo foi de 6,2 pontos base para 2,905%, enquanto as yields das OAT francesas caíram 5,8 pontos base para 3,262%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas recuaram 6,0 pontos base para 4,559%.        

      

17h36

Queda do dólar impulsiona petróleo

O petróleo sobe esta quinta-feira depois de os dados do PIB dos EUA terem pressionado o dólar, o que reduz os custos da matéria-prima, num momento em que os investidores avaliam também o possível impacto das tarifas de Trump.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, sobe 0,25% para 72,78 dólares, enquanto o Brent do mar do Norte, o benchmark europeu, ganha 0,41% para 75,92 dólares.

Os dados da economia norte-americana ficaram abaixo do esperado, suportando as projeções de que a Reserva Federal (Fed) vai cortar as taxas em março, o que provocou a queda do dólar e tornou as commodities negociadas na nota verde mais atrativas.

As ameaças de tarifas sobre o Canadá, o maior fornecedor de crude dos EUA, também continuam a pairar nos mercados, uma vez que devem entrar em vigor a 1 de fevereiro. Contudo, o secretário do Comércio dos EUA disse que o Canadá poderá evitar as taxas se agir sobre a imigração e o tráfico de fentanil, assim como o México, o segundo maior fornecedor de crude.

Rebecca Babin, trader sénior de energia da CIBC Private Wealth Group, refere à Bloomberg que a perspetiva de tarifas vai continuar a direcionar os mercados, e a sessão de hoje "parece mais uma correção do que uma compra convicta".

16h40

Dólar desce moderadamente após dados do PIB dos EUA

O dólar desce moderadamente depois de os dados do crescimento económico norte-americano terem ficado abaixo das expectativas, no dia seguinte à reunião da Reserva Federal (Fed), em que foram mantidas as taxas de juro.

O índice do dólar, que segue a nota verde contra as suas principais rivais, desce 0,16% para 107,83, enquanto o euro sobe 0,07% para 1,0427. Contra o iene, o dólar desce 0,55% para 154,31.

A economia norte-americana cresceu 2,3% no último trimestre do ano passado, abaixo dos 3,1% registados entre julho e setembro. Os analistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para 2,6%.

Em foco estão também as decisões de bancos centrais.

Na quarta-feira, na conferência de imprensa pós-reunião, o presidente do banco central dos EUA disse que não tem pressa em cortar as taxas de juro, reiterando que as decisões estão dependentes dos dados e das políticas a implementar pela administração Trump, tidas como inflacionistas.

Já na Europa, o BCE cortou as taxas de juro em 25 pontos base esta quinta-feira, como era esperado, com a presidente do banco Christine Lagarde a dizer que não há motivos para suspender o ciclo de cortes de taxas de juro por enquanto.

15h39

Ouro atinge máximo histórico com recuo do dólar

O ouro atingiu esta quinta-feira um novo máximo histórico ao cotar nos 2.796,89 dólares por onça, superando o anterior recorde fixado em outubro do ano passado.

A dar força ao metal amarelo está a desvalorização do dólar, penalizado pelos dados macroeconómicos dos EUA, em particular a leitura do produto interno bruto (PIB), que ficou abaixo do esperado.

Leia mais aqui.

14h57

Wall Street volta aos ganhos com empurrão de tecnológicas

Os principais índices em Wall Street estão a negociar em sentido positivo, com os investidores a digerirem os resultados do quarto trimestre de algumas das grandes tecnológicas que fazem parte das "sete magníficas". Ainda a centrar atenções está uma leitura do PIB dos Estados Unidos e o número de pedidos de subsídio de desemprego no país na semana passada.

O S&P 500 soma 0,61% para 6.075,89 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,25% para 44.823,18 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,74% para 19.777,58 pontos.

Em destaque estão a Meta e a Tesla que ganham 4,32% e 1,51%, respetivamente, enquanto a Microsoft perde 4,64%. A dona do Facebook superou as expectativas dos analistas no que toca a receitas e lucros, registando até uma faturação recorde no último trimestre. A fabricante de carros elétricos conseguiu afastar os receios dos investidores, mesmo com os lucros e receitas a ficarem abaixo das estimativas, depois de o CEO, Elon Musk, ter afirmado que espera anunciar o desenvolvimento de modelos elétricos mais baratos na primeira metade de 2025.

Já a Microsoft foi penalizada pelo abrandamento do crescimento na unidade de computação na "cloud", um revés para uma empresa que apostou milhares de milhões em produtos de inteligência artificial.

Os investidores centram-se agora nas contas da Apple (0,34%) e Intel (-1,19%) que serão divulgadas esta quinta-feira após o fecho.

Entre outros movimentos de mercado, a UPS afunda 15,02% - a maior queda diária desde 2008 -, depois de ter revelado que iria cortar para metade o volume de encomendas processado pela sua maior cliente, a Amazon, e avisou que as receitas de 2025 iriam ficar seis mil milhões de dólares abaixo das estimativas de Wall Street.

Ainda a centrar atenções estão dados que mostraram que a economia norte-americana cresceu 2,3% no último trimestre do ano passado, abaixo dos 3,1% registados entre julho e setembro. Os analistas ouvidos pela Bloomberg apontavam para 2,6%.

11h50

Euribor a três meses cai para novo mínimo desde fevereiro

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, mas manteve-se acima de 2,5% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, dia em os mercados esperam que o Banco Central Europeu (BCE) desça de novo as taxas diretoras, a taxa a três meses, que baixou para 2,606%, continuou acima da taxa a seis meses (2,593%) e da taxa a 12 meses (2,531%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 2,593%, menos 0,005 pontos do que na quarta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou hoje, para 2,531%, menos 0,004 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 2,606%, menos 0,006 pontos e um novo mínimo desde 07 de fevereiro de 2023.

Na reunião de política monetária, o BCE deverá baixar hoje de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base, segundo os analistas.

Na anterior reunião, em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

10h14

Stoxx 600 aguarda decisão do BCE em máximos históricos. Deutsche Bank perde 4%

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quinta-feira, com os investidores a digerirem um conjunto de resultados de empresas relativos ao quarto trimestre do ano e a aguardarem uma decisão de política monetária do Banco Central Europeu, onde é esperada uma descida de juros de 25 pontos base.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,43% para 536,57 pontos, após ter chegado a tocar novamente máximos históricos nos 537,1 pontos. Setores como o industrial, de tecnologia, de bens pessoais e para a casa, do imobiliário e e da construção sobem mais de 1%.

O setor da banca recua 0,21%, penalizado pelas contas do Deutsche Bank, cujo lucro foi abaixo do esperado, com as provisões legais e os custos de reestruturação a sobreporem-se aos ganhos de receita e da divisão de investimento global. O banco alemão perde 4%.

Também o CaixaBank recua 0,98%, mesmo depois de ter revelado lucros do quarto trimestre que ficam acima da expectativas em 9%. A instituição financeira que é dona do BPI lucrou em 2024 5.787 milhões de euros, mais 20,2% do que em 2023 e revelou que superou os 630 mil milhões de euros em ativos.

Já o BBVA soma mais de 1% após ter revelado que lucrou mais de 10 mil milhões de euros em 2024, mais 25,4% do que no ano anterior, impulsionado pela margem financeira e pelas comissões líquidas. O banco basco vai propor o pagamento de 0,41 euros por ação.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,29%, o francês CAC-40 valoriza 0,35%, o italiano FTSEMIB avança 0,08%, o britânico FTSE 100 sobe 0,23% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,68%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,63%.

09h58

Juros aliviam na Zona Euro centrados em Lagarde

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, com os investidores a anteciparem o fim de uma reunião do Banco Central Europeu, apontando-se para seja anunciado um corte de 25 pontos base nos custos de financiamento e que as suas futuras decisões comecem a ser mais contidas.

Ainda a centrar atenções estão os dados sobre o crescimento das duas maiores economias europeias no último trimestre do ano. O PIB da Alemanha contraiu 0,2%, mais do que o esperado pelos analistas e França recuou 0,1%. Itália estagnou, Espanha cresceu 0,6% e Portugal disparou 1,5%.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, recuam 5,2 pontos base para 2,530%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, desce 5 pontos base para 3,270%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro cedem 4,9 pontos base para 2,917% e a das obrigações espanholas também a dez anos recuam 4,5 pontos para 3,135%. Já as "yields" da dívida italiana descem 4,7 pontos para 3,614%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos aliviam 4,7 para 4,572%.

09h56

Euro recua antes de decisão do BCE. Mercado atento às palavras de Lagarde

O euro está a negociar ligeiramente em baixa face ao dólar, em antecipação de uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu, onde é esperada uma nova descida dos juros diretores em 25 pontos base. Este cenário já está completamente incorporado pelo mercado.

A moeda única europeia recua 0,13% para 1,0407 dólares.

Os investidores aguardam as declarações da presidente do BCE, Christine Lagarde, e caso sinalizem uma postura mais "dovish" poderão penalizar o euro, acreditam os analistas do ING numa nota.

Já o índice do dólar segue a recuar 0,08% para 107,919 dólares. A "nota verde" pulou ontem com o mercado a entender que o comunicado da Reserva Federal que decidia manter as taxas diretoras inalteradas era mais "hawkish", mas o discurso de Jerome Powell voltou a mencionar o progresso no que toca à inflação, o que manteve a porta aberta a novos cortes das taxas de juro.

09h36

Ouro sobe à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a negociar em alta esta terça-feira, à boleia de um dólar mais fraco, com os investidores a procurarem maior clareza em torno de novas tarifas que o Presidente dos Estados Unidos pretende impor ao Canadá e México.

O metal amarelo avança 0,46% para 2.771,98 dólares por onça.

A impedir maiores ganhos está uma decisão da Reserva Federal que manteve ontem os juros inalterados, bem como o discurso do presidente Jerome Powell que afirmou que o Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) não tem pressa para voltar a cortar juros.

Powell colocou ainda nas mãos de Trump o alinhamento futuro: "o FOMC está à espera de ver que medidas são aprovadas" pela Administração Trump antes de fazer qualquer "avaliação plausível" sobre o seu impacto económico.

O mercado vira-se agora para o indicador favorito da Fed para avaliar a inflação, o índice de preços no consumo pessoal (PCE), à procura de novas indicações sobre o rumo da inflação.

08h11

Petróleo inalterado. Investidores procuram clareza sobre tarifas dos EUA ao Canadá e México

Os preços do petróleo estão a negociar sem tendência definida esta quinta-feira com os investidores a aguardarem a entrada em vigor de novas tarifas dos Estados Unidos sobre as importações do México e Canadá, dois dos maiores fornecedores de crude aos EUA.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,01% para 72,63 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,08% para 76,52 dólares.

Howard Lutnick, nomeado por Trump para o departamento do Comércio, afirmou ontem que o Canadá e o México podem evitar as tarifas se agirem rapidamente para fechar as suas fronteiras ao fentanil.

Não é, no entanto, esperado que estas taxas alfandegárias tenham um grande impacto no mercado petrolífero, uma vez que os "traders" parecem já ter incorporado esse cenário, explicou à Reuters Tony Sycamore, analista da IG.

Ainda em foco está uma reunião dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) no domingo, em que serão discutidos os esforços do novo Presidente dos EUA para aumentar a produção no país e será tomada uma posição conjunta.

08h03

Futuros da Europa em alta à espera do BCE. Bolsas japonesas também ganham

Os futuros do Euro Stoxx 50 estão a valorizar 0,36%, seguindo a tendência positiva da sessão asiática, numa altura em que os investidores antecipam uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu.

É esperado que o BCE anuncie um corte de 25 pontos base nos custos de financiamento e que as suas futuras decisões comecem a ser mais contidas.

O mercado está ainda a avaliar uma decisão da Reserva Federal que optou manter os juros diretores no intervalo entre 4,25% e 4,5%. O anúncio não surpreendeu, já que era este o posicionamento esperado pelo consenso do mercado.

Ainda em destaque estão as contas da Microsoft, Tesla e Meta.

Na Ásia, as bolsas japonesas e australianas negociaram em alta, enquanto a maior parte das praças da região estiveram encerradas devido às celebrações do novo ano chinês.

O Nikkei (0,25%) e o Topix (0,23%) subiram à boleia de resultados positivos da Meta e da Tesla, bem como notícias que indicam que o nipónico SoftBank está em discussões para investir até 25 mil milhões de dólares na OpenAI, dona do ChatGPT.

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