Notícia
Investidores deixam CrowdStrike "às escuras" após empresa provocar apagão
A falha numa atualização de software da CrowdStrike provocou fortes disrupções em sistemas informáticos um pouco por todo o mundo. Os investidores não perdoaram e as ações da empresa afundaram 11,1%, o que corresponde a uma redução de 9,2 mil milhões de dólares no seu valor em bolsa.
Até esta sexta-feira eram poucas as pessoas fora do setor de tecnologias de informação que conheciam a CrowdStrike. Tudo mudou quando se soube que na origem do "apagão informático" que se registou um pouco por todo o mundo estava um erro numa atualização de software da empresa de cibersegurança.
Os efeitos foram sentidos em áreas tão diversas como os aeroportos - com muitos voos cancelados ou atrasado -, a banca, comércio, hospitais, bolsas e organismos da administração pública.
A empresa fundada em 2011 em Austin, no Texas, por antigos executivos da McAfee, era conhecida no setor tecnológico como um dos maiores fornecedores de software de proteção contra ataques e "ransomware". A falha de hoje foi rapidamente castigada em Wall Street, com as ações da empresa a chegarem a afundar 15%. No final da sessão a queda era um pouco menor: 11,1%, mas correspondia, ainda assim, a uma redução de 9,2 mil milhões de dólares na capitalização bolsista da CrowdStrike.
Segundo a consultora IDC, a empresa tem uma quota de cerca de 18% no mercado do "software de proteção moderno", avaliado em 12,6 mil milhões de dólares.
Numa entrevista à CNBC, o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, pediu desculpas aos clientes da empresa, que nalguns casos ficaram sem acesso aos seus sistemas por largas horas.
Mas o cenário, nalguns casos, poderá ser bem pior, segundo indicou Alan Woodward, professor de cibersegurança na Universidade de Surrey, em declarações à Bloomberg. O especialista admitiu que, para algumas das entidades afetadas, a recuperação total poderá levar dias. "O impacto económico vai ser gigantesco", sublinhou ainda.
A CrowdStrike terminou o dia com um valor em bolsa de 74,2 mil milhões de dólares e, apesar do tombo de hoje, acumula uma valorização de 19,44% desde o início do ano.
No primeiro trimestre do exercício fiscal de 2025, terminado a 30 de abril, a empresa de cibersegurança viu o seu resultado operacional atingir os 199 milhões de dólares, o que corresponde a uma subida homóloga de 72%. A faturação ascendeu a 872 milhões de dólares, um aumento de 34%, enquanto os lucros dispararam de 491 mil dólares para 42,8 milhões.
Os efeitos foram sentidos em áreas tão diversas como os aeroportos - com muitos voos cancelados ou atrasado -, a banca, comércio, hospitais, bolsas e organismos da administração pública.
Segundo a consultora IDC, a empresa tem uma quota de cerca de 18% no mercado do "software de proteção moderno", avaliado em 12,6 mil milhões de dólares.
Numa entrevista à CNBC, o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, pediu desculpas aos clientes da empresa, que nalguns casos ficaram sem acesso aos seus sistemas por largas horas.
Mas o cenário, nalguns casos, poderá ser bem pior, segundo indicou Alan Woodward, professor de cibersegurança na Universidade de Surrey, em declarações à Bloomberg. O especialista admitiu que, para algumas das entidades afetadas, a recuperação total poderá levar dias. "O impacto económico vai ser gigantesco", sublinhou ainda.
A CrowdStrike terminou o dia com um valor em bolsa de 74,2 mil milhões de dólares e, apesar do tombo de hoje, acumula uma valorização de 19,44% desde o início do ano.
No primeiro trimestre do exercício fiscal de 2025, terminado a 30 de abril, a empresa de cibersegurança viu o seu resultado operacional atingir os 199 milhões de dólares, o que corresponde a uma subida homóloga de 72%. A faturação ascendeu a 872 milhões de dólares, um aumento de 34%, enquanto os lucros dispararam de 491 mil dólares para 42,8 milhões.