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Apagão: Aeroportos portugueses com dificuldades com bagagens e check-in

São problemas que estão a afetar o setor da aviação em vários pontos do mundo. Em Portugal, a ANA diz que os aeroportos não são afetados diretamente, mas alerta para o impacto nalgumas companhias, oque pode perturbar os check-ins e prejudicar ligações. É o caso da TAP.

Os passageiros da aviação pagam a taxa na emissão dos bilhetes.
Miguel Baltazar
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Algumas companhias aéreas que operam nos aeroportos portugueses estão a registar dificuldades técnicas relacionadas com a falha informática global que está a afetar aeroportos e transportadoras em todo o mundo.

Numa primeira resposta ao Negócios, fonte oficial da ANA disse que as falhas no sistema não parecem afetar os aeroportos geridos pela ANA em Portugal que, aparentemente, não usam o mesmo sistema, mas admitiu que pode afetar algumas ligações, pelos problemas que estão a causar noutras companhias aéreas. A ANA continua a avaliar os impactos.

É o caso da TAP. Num aviso publicado na sua página oficial, a companhia aérea portuguesa alerta os seus clientes para "eventuais consequências no tráfego aéreo e aeroportos". Mas informa que a falha é global e "alheia à TAP", com impacto em alguns aeroportos/voos pelo mundo. Tal como a EasyJet.

"Os sistemas de TI da easyJet não foram diretamente afectados pelos problemas dos sistemas da Microsoft esta manhã, mas temos conhecimento de que os sistemas de alguns aeroportos foram afectados em toda a Europa", disse ao Negócios fonte oficial da EasyJet Portugal que sublinha que nos aeroportos portugueses a operação não está a ser impactada. No entanto, admite que "este facto provocou algumas perturbações nos voos desta manhã" em alguns aeroportos e espera "que os voos de hoje sofram ainda mais impactos". Nesse sentido, alerta os clientes  que devem contar com filas de espera mais longas do que o habitual nos aeroportos e aconselha os clientes que viajam a partir de aeroportos espanhóis a chegarem três horas antes do seu voo.

A ANA acrescenta, entretanto, citada pela Bloomberg, que já se verificam dificuldades no sistema de "handling" de bagagens e constrangimentos nos check-ins. Já a NAV, que assegura o controlo do tráfego aéreo, disse estar tudo a funcionar com normalidade.

Várias companhias aéreas e aeroportos em todo o mundo estão a enfrentar dificuldades técnicas que estão a atrasar as operações - pelo menos a American Airlines, Delta Air Lines, Turkish Airlines, United Airlines, IndiGo fizeram comunicados a dar conta dessas dificuldades, bem como os aeroportos de Berlim, Sydney, Bombaim e Hong Kong - os dois últimos estão agora a fazer o check-in de passageiros de forma manual.

Passageiros da Ryanair queixaram-se de não conseguir fazer o check-in online, com a companhia a admitir que estava a "experienciar perturbação" devido a uma "interrupção global do sistema informático de terceiros".



A australiana Qantas e as americanas Frontier and Sun Country Airlines cancelaram mesmo os voos.

Também alguns bancos e a bolsa de Londres estão a experienciar falhas informáticas - grupo LSE, que opera a praça londrina, diz que não consegue publicar notícias. Na origem do problema estará o serviço de cloud da Microsoft, o Azure, e o Microsoft 365, além o "software" da CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança. A Microsoft diz estar já a analisar.

Estes problemas informáticos estão ainda a afetar redes de telecomunicações, em particular na Austrália, e meios de comunicação - foi o caso da Sky News, cuja emissão foi interrompida, tendo sido, entretanto, restablecida.

Entretanto, a Microsoft já divulgou que os principais problemas foram resolvidos, mas que algum "impacto residual" continua a afetar "algumas aplicações e serviços da Microsoft 365".


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