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Sistema energético português a salvo de falha informática mundial

REN, EDP, Galp e E-Redes confirmaram ao Negócios que para já as redes nacionais de eletricidade e gás estão a operar normalmente, bem como a refinaria de Sines.

A Galp, dona da refinaria de Sines, nunca pagou a Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético.
Luís Guerreiro
19 de Julho de 2024 às 12:11
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O sistema energético nacional parece estar a salvo, pelo menos para já, face à falha global no sistema da Microsoft que se registou esta sexta-feira e que está a causar problemas em inúmeras empresas, incluindo companhias aéreas, financeiras, de media e outras indústrias em vários pontos do mundo.

Fonte oficial da REN - Redes Energéticas Nacionais, responsável pelo terminal de Gás natural Liquefeiro no Porto de Sines e operador das redes de transporte de eletricidade e gás em Portugal - infraestruturas críticas a nível nacional - garantiu já ao Negócios que "está tudo a funcionar normalmente no Sistema Elétrico nacional e nas redes de gás". Isto apesar de a empresa ter registado "algumas perturbações no sistema de e-mail e em alguns computadores de colaboradores". 

A mesma fonte acrescentou ainda que, até ao momento, nenhum operador de redes de transportes de energia na Europa reportou ter sido impactado pela falha informática a nível mundial. 

Da mesma forma, a Galp revelou ao Negócios ter tido "zero de impacto" nas suas opreações, estando ainda, no entanto, a avaliar as ondas de choque em parceiros e fornecedores. A petrolífera opera a única refinaria de produtos petrolíferos em Portugal, em Sines.    

Também a E-Redes, empresa que atua como operador das redes de distribuição de eletricidade a nível nacional, do grupo EDP - confirmou ao Negócios que "não está a ser afetada, porque não usa o software em causa". "Não há registo de qualquer impacto nenhum até ao momento", disse fonte oficial. 

O mesmo foi garantido pela EDP: "Uma vez que não temos o software em questão, não temos registo de qualquer perturbação ou impacto nas operações EDP".

Entretanto, a Microsoft já deu conta que está a trabalhar para resolver os constrangimentos junto dos clientes, um relativo ao Azure e outro relacionado com o CrowdStrike, de acordo com esclarecimento enviado à Lusa. Relativamente ao Azure, "estamos conscientes do problema que está a afetar" um conjunto de clientes, refere a Microsoft.

"Reconhecemos o impacto que isso pode ter sobre os clientes e estamos a trabalhar para restaurar os serviços" para aqueles que ainda enfrentam disrupções "o mais rápido possível".

Já sobre a questão relacionada com o CrowdStrike, a empresa diz que há um "problema que está a afetar os dispositivos Windows devido a uma atualização de uma plataforma de 'software' de terceiros". "Antecipamos que a resolução está próxima", remata a tecnológica.
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