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Bolsas por todo o mundo em queda. Disrupções agravam perdas do setor tecnológico

Na Europa, várias bolsas de valores começaram a negociar mais tarde do que a hora prevista. As ações da Microsoft e da CrowdStrike estão a ser penalizadas pelas disrupções mundiais.

Michael M. Santiago/Getty Images
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Os principais índices bolsistas mundiais adensaram ainda mais as quedas já registadas na sessão desta sexta-feira, depois de várias empresas, entre companhias aéreas e aeroportos terem revelado que estão a enfrentar dificuldades técnicas que estão a atrasar operações.

Se as últimas sessões já estavam a ser penalizadas pelas empresas tecnológicas de maior capitalização bolsista, este cenário está hoje a agravar-se. A causa dos problemas técnicos generalizados terá que ver com a "cloud" da Microsoft, o sistema Azure, bem como o "software" da CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança, embora seja ainda incerto o que exatamente terá acontecido.

Pela Europa, a abertura de várias bolsas foi adiada. A esta hora, o índice de referência, Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas do Velho Continente, perde 0,56%. A registar a maior queda está o setor das viagens, naturalmente um dos mais penalizados pelas atuais disrupções, e que perde mais de 2,5%. A London Stock Exchange - o grupo que opera a bolsa de valores de Londres - chegou a cair 1%.

A Euronext - um grupo que gere várias bolsas europeias - indicou esta manhã, citada pela Bloomberg, que alguns índices ligados à América do Norte estão a ser transmitidos com cotações incorretas e que os valores de fecho desta quinta-feira estão também incorretos. No entanto, ao Negócios, a Euronext ressalva que as bolsas que opera negociaram sem qualquer impacto deste "apagão".

Uma situação que poderá não estar diretamente ligada aos problemas sentidos com os serviços da Microsoft e da CrowdStrike.

Também no "pre-market" em Wall Street, que apenas começa a negociar às 14:30h em Portugal continental, as ações da Microsoft seguem a desvalorizar mais de 2%. Também a norte-americana CrowdStrike afunda mais de 17%. Já entre as companhias aéreas a American Airlines e a Delta Air Lines recuam ligeiramente.
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