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DBRS eleva perspetiva de Portugal para ‘positiva’. Rating mantém-se no sexto nível mais elevado

A agência de "rating" canadiana DBRS Morningstar manteve a dívida de longo prazo de Portugal em A, o que corresponde ao sexto nível mais elevado da escala de classificações. Já o "outlook" (perspetiva para a evolução da qualidade da dívida) passou de "estável" para "positivo".

A agência canadiana afirma que o ano foi marcado pela melhoria de rentabilidade dos bancos mas aponta “ventos de frente” em 2024.
Istockphoto
19 de Julho de 2024 às 21:07
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A agência de "rating" canadiana DBRS Morningstar manteve a dívida de longo prazo de Portugal em A, o que corresponde ao sexto nível mais elevado da escala de classificações. Já o "outlook" (perspetiva para a evolução da qualidade da dívida) passou de "estável" para "positivo".

"A perspetiva positiva reflete a avaliação da DBRS de que as vulnerabilidades da dívida de Portugal continuam a diminuir, graças à rápida redução do rácio da dívida pública [face ao PIB], bem como à melhoria sustentada das contas externas", sublinha a agência no seu relatório divulgado nesta sexta-feira.

A DBRS recorda que o rácio da dívida pública de Portugal desceu de 112,4% do PIB em 2022 para 99,1% em 2023. "Trata-se do mais baixo nível desde 2009 e é 17,5 pontos percentuais inferior a 2019. E espera-se que esse rácio continue a cair nos próximos anos, embora a um ritmo mais lento, impulsionado por excedentes primários consideráveis e por um crescimento moderado do PIB nominal", refere.

"Depois de registar um excedente orçamental de 1,2% do PIB em 2023, a DBRS espera que o novo Governo continue empenhado em obter pequenos excedentes nas contas públicas. Embora o facto de o novo Governo não ter maioria no parlamento complicar a sua capacidade para legislar e poder minar a sua estabilidade, a DBRS considera relativamente baixo o risco de Portugal se desviar significativamente do seu compromisso para com uma política orçamental prudente".

A última das quatro principais agências – Fitch, Moody’s, Standard & Poor’s e DBRS – a colocar Portugal no cobiçado patamar de A foi a S&P, no início de março. Até agora, a S&P era também a única com uma perspetiva ‘positiva’, mas agora também a DBRS avalia a evolução da dívida soberana nesse nível.

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