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Sete sessões de perdas encolhem capitalização bolsista da Pharol para 380 milhões

As acções da antiga PT SGPS desvalorizaram pela sétima sessão consecutiva, atirando a capitalização bolsista daquela que já foi a empresa mais valiosa da bolsa portuguesa para os 380 milhões de euros.

10 de Junho de 2015 às 17:10
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A Pharol encerrou em queda esta quarta-feira, 10 de Junho, pela sétima sessão consecutiva. As acções da empresa desvalorizaram 1,4% para 42,4 cêntimos, depois de terem atingido ontem o valor mais baixo de sempre: 40,7 cêntimos.

Sete sessões consecutivas encolheram a capitalização bolsista da antiga PT SGPS para 380,1 milhões de euros, o que corresponde a menos de metade do valor investido pela companhia em dívida da Rioforte (897 milhões de euros).

Na sessão desta quarta-feira, trocaram de mãos quase 4,5 milhões de títulos da Pharol, um valor inferior à média diária dos últimos seis meses, que é de 9,08 milhões. Na sessão de ontem, pelo contrário, a liquidez foi bastante elevada, tendo sido transaccionadas mais de 13 milhões de acções.

Desde sexta-feira a negociar sob nova denominação, a empresa mantém a tendência de queda da antiga PT SGPS. Em 2014 a cotada afundou 72,66%, devido sobretudo ao facto de a Rioforte não ter reembolsado o investimento de 900 milhões de euros que a PT efectuou em títulos de dívida desta empresa do Grupo Espírito Santo.

A empresa, que já chegou a ter o estatuto de cotada mais valiosa da praça portuguesa, baixou da fasquia dos 1.000 milhões de euros em bolsa precisamente devido ao "default" da Rioforte.

A cotada, liderada por Palha da Silva (na foto) desde o final de Maio, caminha agora para o sexto ano consecutivo de perdas, sendo que a valorização de 40,36% registada em 2009 foi a última subida anual.

A empresa é hoje bem diferente. Além da alteração de nome para Pharol e da transferência da sede, de Picoas para as Amoreiras, a empresa tem actualmente como única actividade a gestão de uma posição na brasileira Oi e uma carteira de dívida da Rioforte.

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