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PSI-20 perde quase 2,5% para mínimos de Setembro
A bolsa nacional acompanha o pessimismo das bolsas europeias, numa altura em que o petróleo está a afundar nos mercados internacionais. A Galp Energia e a Jerónimo Martins descem mais de 3,5% e três cotadas negoceiam em mínimos de mais de um ano.
A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa do início da sessão, com o PSI-20 a descer 2,42% para 4.901,29 pontos, o valor mais baixo desde 29 de Setembro. Das 17 cotadas que formam o principal índice da bolsa portuguesa, 14 estão em queda, duas em alta e uma inalterada.
Na Europa, os principais índices estão em queda pela segunda sessão consecutiva, pressionados pelos receios em torno do crescimento global e das fortes quedas do petróleo nos mercados internacionais. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 1,82% para 333,24 pontos, o valor mais baixo desde Agosto, um período marcado por forte turbulência provocada pela China.
O PSI-20 lidera as perdas na Europa, seguido pelo índice de Amesterdão, que desce 2,31%, e pelo francês CAC40, que perde 1,87%.
Na bolsa nacional, a Galp Energia e a Jerónimo Martins são as cotadas que mais pressionam. A retalhista cai 3,55% para 11,40 euros, enquanto a sua congénere do sector do retalho, a Sonae, desvaloriza 5,83% para 97 cêntimos, o valor mais baixo desde Dezembro de 2014.
Já a Galp Energia perde 3,71% para 9,581 euros, numa altura em que o petróleo negoceia em novos mínimos, abaixo dos 30 dólares por barril, em Londres e Nova Iorque.
Ainda na energia, a EDP recua 1,78% para 3,084 euros, a EDP Renováveis desce 1,02% para 7,007 euros e a REN sobe 0,18% para 2,74 euros.
Além da REN, só a Teixeira Duarte segue em terreno positivo, com uma forte valorização de 7,41% para 31,9 cêntimos. Um desempenho que contrasta com a sua congénere do sector da construção, a Mota-Engil, que desliza 5,62% para 1,494 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2012.
Em mínimos estão também os títulos dos CTT, que recuam 2,72% para 7,748 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2014.
Na banca, o BCP segue inalterado em 4,44 cêntimos e o BPI perde 2,15% para 1,001 euros.