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Portugal na lista das apostas do BiG para 2014

O Banco BiG acredita que as cotadas da Europa terão um comportamento melhor que os pares de outras regiões. Mesmo que a economia do Velho Continente não seja a mais dinâmica. O banco de investimento está optimista em relação a Portugal, com a PT, a Galp e a Jerónimo Martins a estarem entre as apostas.

Bloomberg
29 de Novembro de 2013 às 13:28
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O responsável de research do BiG, João Lampreia, está optimista para a Europa e “em particular para Portugal” no diz respeito ao investimento em activos de risco. Embora as perspectivas de crescimento sejam mais contidas do que em regiões como os EUA e mercados emergentes, as empresas da região da Zona Euro têm maior potencial de valorização.

 

Os indicadores económicos para a Europa continuam deprimidos estão agora "em trajectório ascendente", referiu o analista. "Em 2013, o cenário para a Zona Euro como um agregado será positivo", acrescentou, notando que "os desequilíbrios foram corrigidos em grande medida. Actualmente, existe um saldo positivo nas contas correntes tanto no centro como na periferia" da região, explicou. 

 

Nesse contexto, as empresas da Europa, da Zona Euro e de Portugal deverão conseguir melhorar os seus resultados. Os múltiplos de preço face a resultados (PER) são mais atractivos na Europa. Em virtude disso a potencial valorização das acções pode ocorrer sem o aumento do múltiplo, sendo resultado do crescimento do negócio.

 

Para o mercado português, as apostas em 2014 são as acções da Portugal Telecom, que se encontra em processo de fusão com a Oi. A casa de investimento considera que os termos da fusão conferem um valor à PT que implica uma potencial valorização face ao actual valor de mercado da cotada.

 

"Acreditamos que os investidores estão a descontar novos aumentos de capital no Brasil", para além daquele que já está previsto na operação de fusão, referiu João Lampreia.

 

A Galp Energia e a Jerónimo Martins também estão entre as empresas recomendadas pelo Banco BiG, mas, nestes casos, os múltiplos não são tão atractivos. O sector do petróleo e de combustíveis é favorecido pelo banco porque este pode beneficiar da recuperação da economia. No caso a retalhista, a exposição à Polónia e potencial crescimento na Colômbia justificam a preferência. 

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

(Notícia actualizada às 15h45 com citações)

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