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Pior dia da EDPR em nove meses atira Lisboa ao tapete

A bolsa portuguesa encerrou com a maior queda entre as principais praças europeias pressionada, sobretudo, pelo tombo da família EDP: o braço verde da elétrica afundou mais de 6% e a casa-mãe caiu mais de 3%.

Ao todo, 15 cotadas da principal índice nacional, o PSI, reportaram lucros de 5,4 mil milhões de euros, abaixo dos esperados 5,5 mil milhões.
Vitor Chi
15 de Julho de 2024 às 16:49
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A bolsa de Lisboa fechou a primeira sessão da semana pintada de vermelho-escuro, sendo mesmo a principal praça europeia com pior desempenho. O PSI recuou 1,55%, para os 6.705,94 pontos, com apenas duas cotadas em alta e as restantes 14 em terreno negativo.

A penalizar o índice estiveram, principalmente, as ações da família EDP. A EDP Renováveis sofreu um tombo de 6,42%, para os 13,41 euros, a maior queda diária desde inícios de outubro do ano passado. Já a casa-mãe perdeu 3,37%, encerrando a valer 3,558 euros. As fortes quedas surgem após na sexta-feira o Citi ter reduzido o preço-alvo para as ações da EDPR.

A castigar a bolsa portuguesa estiveram outros pesos pesados, como a Jerónimo Martins, que recuou 1,83%, para os 19,26 euros, e a Galp, que caiu 1,37% até aos  19,075 euros.

Pela positiva, a Semapa avançou 1,34%, até aos 15,14 euros, e o BCP, que ganhou 1,31%, fechando nos 0,38 euros, ajudando a limitar as perdas do índice. O banco liderado por Miguel Maya beneficiou da revisão em alta das estimativas de resultados e do "target" por parte da KBW.

Fora do principal índice, o destaque vai para a Cofina, que disparou 59,26%, para os 0,86 euros, continuando a correção depois da queda de mais de 67% na passada quarta-feira, dia em que as ações passaram a negociar sem direito ao dividendo bruto de 1,1 euros.
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