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Pharol desvaloriza pela sexta sessão consecutiva para valer menos de 400 milhões em bolsa

A antiga PT SGPS marcou um novo mínimo histórico na sessão desta sexta-feira nos 40,7 cêntimos. A cotada já vale menos de 400 milhões de euros em bolsa.

09 de Junho de 2015 às 17:08
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As acções da Pharol encerraram em queda esta terça-feira, 9 de Junho, pela sexta sessão consecutiva, levando a capitalização bolsista da empresa a ficar pela primeira vez abaixo dos 400 milhões de euros.

A antiga PT SGPS desvalorizou 3,37% para 43 cêntimos, tendo fixado, durante a sessão, um novo mínimo histórico nos 40,7 cêntimos. Esta terça-feira, trocaram de mãos mais de 13 milhões de acções da companhia, quando a média diária dos últimos seis meses não vai muito além dos 9 milhões.


Apesar de negociarem no vermelho há seis sessões consecutivas, os títulos da Pharol acentuaram o movimento de queda desde que a empresa mudou de denominação, na sexta-feira passada. Na sessão desta segunda-feira, as acções da Pharol afundaram mais de 6,32%.

A antiga PT SGPS está agora avaliada no mercado bolsista em 386,4 milhões de euros, acumulando uma desvalorização de 50,12% desde o início do ano. Em 2014 a cotada afundou 72,66%, devido sobretudo ao facto de a Rioforte não ter reembolsado o investimento de 900 milhões de euros que a PT efectuou em títulos de dívida desta empresa do Grupo Espírito Santo.

Foi precisamente devido ao "default" da Rioforte que a PT SGPS baixou da fasquia dos 1.000 milhões de euros em bolsa, sendo que a empresa já chegou a ter o estatuto de cotada mais valiosa da praça portuguesa.

A cotada, liderada por Palha da Silva (na foto) desde o final de Maio, caminha agora para o sexto ano consecutivo de perdas, sendo que a valorização de 40,36% registada em 2009 foi a última subida anual.

A empresa é hoje bem diferente. Além da alteração de nome para Pharol e da transferência da sede, de Picoas para as Amoreiras, a empresa tem actualmente como única actividade a gestão de uma posição na brasileira Oi e uma carteira de dívida da Rioforte.

  
A capitalização bolsista da Pharol corresponde agora a menos de metade do valor investido na dívida da Rioforte.

 

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