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Perdas dominam setembro em Wall Street. S&P 500 e Nasdaq têm maior queda do ano

Os índices do lado de lá do Atlântico encerraram maioritariamente com perdas, na última sessão do trimestre. Tanto o Nasdaq como o S&P 500 registaram em setembro o pior saldo mensal em 2023.

Reuters
29 de Setembro de 2023 às 21:22
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Os principais índices em Wall Street negociaram a maior parte da sessão com ganhos, mas acabaram por desvalorizar maioritariamente. Apenas o Nasdaq resistiu.

A pressionar estiveram comentários do presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, que apesar de considerar que a Fed já terminou o atual ciclo de aperto da política monetária, defende que o banco central deve manter as taxas de juro elevadas para retornar a inflação ao patamar dos 2%.

Os investidores estiveram também a avaliar o indicador preferido da Fed para a definição da política monetária - o índice de preços de despesas destinadas ao consumo pessoal (PCE), que subiu menos do que o esperado em agosto.


O índice PCE avançou 0,1% no mês passado e 3,9% em termos homólogos, o que compara com expectativas de 0,2% e 3,9% esperadas pelos economistas ouvidos pela Dow Jones, citados pela CNBC.

O Dow Jones perdeu 0,47% para os 33.507,50 pontos. Já o S&P 500 recuou 0,27%, para os 4.288,05 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,14% para os 13.219,32 pontos, ambos apontaram o pior mês em 2023.

Os três índices registaram igualmente a primeira queda trimestral em 2023.

Entre os principais movimentos de mercado, a Nike ganhou mais de 6%, depois de ter revelado resultados do primeiro trimestre fiscal que ficaram acima das expectativas do mercado.

As atenções continuam a centrar-se em Washinton onde ainda estão a decorrer negociações sobre o Orçamento federal, após os líderes republicanos não terem conseguido passar um orçamento de curto prazo esta sexta-feira. Segundo a Reuters, as agências federais deverão ficar sem dinheiro para fazer face às suas obrigações a partir de domingo.

"O mercado acionista tem registado fortes quedas de forma demasiado rápida durante esta especialmente volátil altura do ano, derivado de uma longa lista de preocupações", afirmou à CNBC a analista Carol Schleif da BMO Family Office.

"Há uns meses o mercado estava sem preocupações, acreditando que a Fed iria conseguir atingir um 'soft landing' [com um menor impacto da política monetária na economia] e agora a preocupação está a aumentar cada vez mais à medida que os investidores levantam questões sobre as perspetivas económicas" dos EUA, completou.
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