Depois de um início de sessão no verde, a bolsa nacional inverteu a tendência e já segue em terreno negativo. O PSI-20 desce 0,15% para 4.719,67 pontos com 11 cotadas em queda, cinco em alta e uma inalterada.

O principal índice nacional prepara-se para fechar a semana com uma desvalorização superior a 2% - a maior queda semanal desde o Brexit.

Lisboa acompanha a tendência negativa das principais praças europeias, que seguem em queda pressionadas sobretudo pelas cotadas do sector automóvel e mineiro. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 0,56% para 340,98 pontos.

Por cá, a Nos e a EDP são as cotadas que mais penalizam o PSI-20. A operadora liderada por Miguel Almeida recua 0,87% para 5,81 euros enquanto a eléctrica desce 0,53% para 3,009 euros.

Ainda no sector da energia, a EDP Renováveis perde 0,2% para 7,011 euros e a Galp Energia cai 0,15% para 13,41 euros, depois de já ter tocado nos 13,495 euros, o valor mais alto desde Setembro de 2014.

A contribuir para a descida do PSI-20 estão ainda a Pharol, a Mota-Engil e a Altri. A antiga PT SGPS recua 1,68% para 17,6 cêntimos, enquanto a construtora desvaloriza 1,15% para 1,723 euros. Já a Altri cai 0,31% para 3,568 euros.

Por outro lado, a evitar uma maior descida do índice nacional está a Sonae, os CTT e o BPI. A retalhista comandada por Paulo Azevedo avança 2,81% para 69,5 cêntimos depois de ter revelado ontem que fechou o primeiro semestre do ano com lucros de 77 milhões de euros, uma quebra de 21% face ao mesmo período do ano passado. Ainda assim os números superaram as estimativas dos analistas. 

Os CTT, por seu turno, ganham 0,71% para 6,919 euros e o BPI sobe 0,18% para 1,114 euros. Ainda na banca, o BCP negoceia inalterado em 1,79 cêntimos.