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Nasdaq estabelece um novo máximo histórico

As principais praças bolsistas norte-americanas encerraram em terreno misto esta quarta-feira, sem grandes oscilações. O S&P e o Dow Jones cederam muito ligeiramente mas o Nasdaq valorizou e a meio da sessão chegou mesmo a marcar o valor mais alto de sempre.

Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
Reuters
07 de Setembro de 2016 às 21:44
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O Standard & Poor’s 500 fechou a sessão de hoje a resvalar menos de 0,10% para 2.186,15 pontos, depois de ter chegado a estar, na negociação intradiária, a apenas três pontos do seu máximo histórico de 2.193,81 pontos atingido no passado dia 15 de Agosto.

 

O índice industrial Dow Jones também recuou ligeiramente, depreciando-se em 0,06% para se fixar nos 18.526,14 pontos – ronda também o valor mais elevado de sempre, nos 18.668,44 pontos, marcado igualmente no dia 15 do mês passado.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite conseguiu terminar a jornada em alta, a somar 0,15% para 5.283,92 pontos. Durante a sessão chegou a atingir os 5.287,61 pontos, patamar nunca antes alcançado na sua história.

 

A contribuir para o bom desempenho do Nasdaq estiveram a Apple e Facebook.

 

A empresa da maçã - apesar de não ter anunciado grandes novidades na apresentação do seu iPhone7, uma vez que a imprensa já tinha veiculado parte das novas características - acabou por receber impulso dos investidores ao anunciar que o jogo Super Mario, da Nintendo, vai ter versão para os seus telemóveis.

 

A Apple encerrou a ganhar 0,61%, para se estabelecer nos 108,36 dólares por acção.

 

No mesmo sector, a rede social Facebook atingiu novos máximos de sempre, ao somar 1,02% no fecho para 131,05 dólares – e prolongando assim a sua mais longa série de ganhos dos últimos cinco meses.

 

Esta quarta-feira foi divulgado o Livro Bege da Reserva Federal norte-americana, que refere que a actividade económica nos Estados Unidos se expandiu de forma moderada até Agosto. A Fed sublinha também, neste documento, que os agentes económicos estão preocupados com as eleições presidenciais dos EUA, em Novembro próximo.

 

Os investidores aguardam por mais sinais sobre o rumo da política monetária da Fed. Quanto à possibilidade de a Reserva Federal norte-americana poder decidir-se por uma nova subida de juros já este mês, os dados compilados pela Bloomberg apontam para uma probabilidade de apenas 24% de isso acontecer. 

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