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Mota-Engil dispara 14,5% em duas sessões

A construtora subiu mais de 7,5% esta segunda-feira, isto depois de valorizar acima de 6% na sexta-feira, dia em que anunciou a entrada no sector eléctrico mexicano. Nas duas últimas sessões, a cotada valorizou 14,49%.

Miguel Baltazar/Negócios
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Depois de ter chegado a valorizar mais de 16% na sessão de sexta-feira, a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins terminou a sessão desta segunda-feira, 26 de Outubro, a somar 7,63% para 2,355 euros. Isto num dia em que a Mota-Engil chegou a ganhar acima de 8,5%. No acumulado das duas últimas sessões bolsistas, a construtora disparou 14,49%. 

 

Ao longo da primeira sessão desta semana, trocaram de mãos mais de 4,2 milhões de títulos accionistas da cotada, valor que compara com a média diária dos últimos seis meses de pouco mais de 844 mil. Desde o início deste ano, a Mota-Engil acumula uma desvalorização de 11,5% para uma capitalização bolsista de 481,9 milhões de euros.


empresa anunciou na sexta-feira, após o fecho do mercado, que chegou a acordo para "construir, manter e explorar centrais de produção de energia eléctrica no México, durante um período de 30 anos", no âmbito da liberalização do mercado neste país, onde passará a deter uma capacidade potencial instalada total de 2.000 megawatts (MW).

A entrada neste mercado será efectivada através da Sociedade Generadora Fénix (SGF), uma empresa que é detida em 51% pela Mota-Engil México e o restante capital pelo Sindicato Mexicano de Electricistas.

Para chegar a uma capacidade instalada de 2.000 MW, que a Mota-Engil diz ser equivalente a 11% do mercado português, a construtora vai construir cinco centrais hídricas, com uma capacidade instalada de 288 MW, dez centrais mini-hídricas com capacidade instalada de, aproximadamente, 20 MW e ainda uma central termoeléctrica, que apesar de estar actualmente desactivada, tem uma capacidade potencial de geração de até 1.700 MW.

No comunicado a Mota-Engil explica que a "decisão de entrada neste sector é consequência de uma profunda e detalhada análise do potencial de crescimento e das novas dinâmicas do sector de electricidade no México", que foi agora liberalizado depois de "50 anos de monopólio estatal".

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