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Mota-Engil entra no sector eléctrico no México
O comunicado com o anúncio foi publicado no final do dia em que as acções da construtora chegaram a subir 16%. Mota-Engil terá no México uma capacidade instalada equivalente a 11% do mercado português.
A Mota-Engil anunciou na noite de sexta-feira, em comunicado, que chegou a acordo para "construir, manter e explorar centrais de produção de energia eléctrica no México, durante um período de 30 anos", no âmbito da liberalização do mercado neste país, onde passará a deter uma capacidade potencial instalada total de 2.000 MW.
A entrada neste mercado será efectivada através da Sociedade Generadora Fénix (SGF), uma empresa que é detida em 51% pela Mota-Engil México e o restante capital pelo Sindicato Mexicano de Eletricistas.
Estes projectos prefazem mais de 2.000 MW, embora a Mota-Engil pretenda aumentar a capacidade instalada das centrais hidricas para 400 MW e duplicar a capacidade instalada das mini-hídricas. Quanto ao Complexo Industrial - Central Termoelétrica Ing. Jorge Luque Loyola a Mota afirma que "está prevista a construção de um parque de produção de energia eléctrica em ciclo combinado com uma capacidade de geração de até 1.700 MW".
No comunicado a Mota explica que a "decisão de entrada neste sector é consequência de uma profunda e detalhada análise do potencial de crescimento e das novas dinâmicas do sector de electricidade no México", que foi agora liberalizado depois de "50 anos de monopólio estatal".
A companhia liderda por Gonçalo Moura Martins "assegura uma posição de liderança na abertura do mercado elétrico liberalizado mexicano, com uma capacidade instalada potencial de 2.000 MW, abrindo-se novas perspectivas para poder participar num sector com elevado crescimento".
O comunicado da Mota-Engil foi publicado no final de uma sessão em que as acções da construtora chegaram a disparar mais de 16%, fechando o dia a ganhar 6,5%.