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Mota-Engil com fortes valorizações em bolsa antes e após vitória na privatização da EGF

Ontem, a construtora somou mais de 5% em bolsa. Hoje, já esteve a registar ganhos da mesma magnitude. A construtora foi a escolhida para ficar com a gestora de resíduos EGF. E esteve a somar em bolsa antes e depois desse anúncio.

A construtora apresenta uma carteira de encomendas 'muito interessante', com um forte peso em África (54%) e na América Latina (40%). O CaixaBI, que tem uma recomendação de 'reduzir' para a cotada, diz que os esforços da Mota-Engil para expandir no exterior 'devem assegurar oportunidades de crescimento robustas'.
18 de Setembro de 2014 às 14:15
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Mais de 5% ontem e mais 5% hoje. As acções da Mota-Engil têm estado a verificar fortes valorizações em bolsa nas duas últimas sessões. Esta quinta-feira, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins foi escolhida pelo Governo para comprar a EGF – Empresa Geral de Fomento.

 

Os títulos da construtora portuguesa seguem a ganhar 3,64% para negociarem nos 5,355 euros, estando nas cotações mais elevadas desde a primeira metade de Julho. A empresa já tocou hoje nos 5,438 euros, quando somou mais de 5%.

 

Já ontem a valorização da empresa tinha sido bastante expressiva, igualmente superior a 5%. A acompanhar a subida tem estado também o volume, com uma troca de títulos acima da média. Ontem foram negociados mais de 1 milhão de acções, hoje já trocaram de mãos mais de 700 mil antes das 14h00. A média em cada sessão completa dos últimos seis meses é de 773 mil acções negociadas.

 

A valorização foi anterior ao anúncio do Governo de que a EGF seria vendido à SUMA, empresa da Mota-Engil que se candidatou à privatização. A opinião do Governo foi no sentido da decisão tomada pela Parpública. A oferta da Mota foi no valor de 149,9 milhões de euros.

 

Depois do anúncio, os ganhos da empresa em bolsa continuaram. Com estas subidas no mercado, a Mota-Engil consegue recuperar algum do terreno perdido. A empresa tinha vindo a ser penalizada em bolsa desde que, no início de Julho, optou por cancelar o lançamento em bolsa da sua unidade africana. A intenção da equipa de gestão continua a ser de a cotar em Londres mas, neste momento, ainda se "aguarda condições". Não há, contudo, datas: "Um IPO é como uma remodelação ministerial: nunca se anuncia, faz-se", disse Moura Martins em Agosto.

 

 

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