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Luz Saúde e SAG querem sair da bolsa nacional

De uma assentada, Luz Saúde e SAG convocaram assembleias de accionistas para pedirem a saída da bolsa nacional.

Pedro Elias/Negócios

Mais duas empresas vão sair de bolsa através da perda da qualidade de sociedade aberta. A Luz Saúde convocou uma assembleia-geral de accionistas, para 13 de Abril, para votar nesse sentido. Um dia antes, a 12 de Abril, são os accionistas da SAG que vão votar a saída.

 

A Fidelidade, principal accionista da Luz Saúde, propõe a exclusão de bolsa pelo elevado nível de concentração do capital da empresa que detém o Hospital da Luz na seguradora detida pelos chineses da Fosun que detêm 98,788% do capital e respectivos direitos de voto. E, por isso, "considera a Fidelidade não se justificar a manutenção do estatuto de sociedade aberta da Luz Saúde", até pelos custos e formalidade que estar cotada representa.

 

A Fidelidade propõe-se adquirir as acções não detidas com um prémio considerável. "A Fidelidade considera que a contrapartida de 5,71 euros por acção da Luz Saúde constitui uma contrapartida adequada, incluindo um prémio de 2,77 euros relativamente à cotação média ponderada". As acções da Luz Saúde fecharam a cair 1,96% para os 3,00 euros. Face ao fecho da sessão desta quarta-feira, o preço proposto para a contrapartida representa um prémio de 90%.

 

O preço oferecido tem por base a venda da Fidelidade à Fosun de 49% da Luz Saúde por 267 milhões de euros, montante próximo da capitalização bolsista de 100% da empresa.

 

Apesar da contrapartida para a retirar de bolsa ser acima dos valores de mercado, a Fidelidade vem desde já dizer que pode retirar o processo caso o preço fixado seja superior a 5,75 euros.

 

É também a concentração do capital que leva a haver o pedido de saída de bolsa da SAG. João Pereira Coutinho detém 80% do capital. Nas razões fala-se ainda do desinteresse e afastamento dos minoritários da empresa. A SAG não faz qualquer previsão de contrapartida.

 

Os valores das contrapartidas ficam ainda pendentes de concordância por parte da CMVM que pode optar por nomear um auditor independente.

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