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Lisboa fecha no vermelho mas escapa a derrocada europeia

A bolsa portuguesa encerrou a última sessão da semana em queda, tal como as congéneres europeias mas com perdas bem mais modestas. Nas principais praças da Europa Ocidental a banca e o setor automóvel pressionaram. Por cá, o setor do papel limitou o recuo do PSI, com a Altri a pular mais de 5% e a Navigator a ganhar 1%.

Ao todo, 15 cotadas da principal índice nacional, o PSI, reportaram lucros de 5,4 mil milhões de euros, abaixo dos esperados 5,5 mil milhões.
Vitor Chi
14 de Junho de 2024 às 16:56
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A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana em queda mas com perdas bem mais ligeiras do que as da maioria das principais praças europeias. Sem qualquer cotada do setor automóvel - o mais castigado na Europa - e apenas o BCP em representação da banca - que também sofreu fortes perdas na Europa - o PSI recuou 0,42%, para os 6.538,23 pontos.

Das 16 votadas do índice, sete fecharam em alta e nove no vermelho.

O BCP, a cotada com maior peso no PSI, liderou as quedas ao cair 3,03%, para os 0,326 euros, num dia em que a banca europeia continua a ser castigada pelos receios de que a instabilidade política em França possa originar uma crise na dívida, à qual a maioria dos bancos têm elevada exposição.

Nota ainda para os CTT, que recuaram 2,09%, até aos 4,215 euros, bem como para os pesos pesados EDP e Galp. A elétrica caiu 0,73%, fechando nos 3,671 euros, enquanto a petrolífera cedeu 0,16%, para os 18,725 euros.

Pela positiva sobressaiu o setor dos produtores de pasta de papel, com a Altri a escalar 5,3%, até aos 5,265 euros, enquanto a Navigator ganhou 1,02%, fechando nos 3,75 euros. A força da divisa norte-americana - com a perspetiva de taxas diretoras nos EUA elevadas por mais tempo - beneficia estas cotadas, uma vez que a maioria das vendas é feita em dólares.

A Ibersol avançou 1,62%, até aos 7.52 euros, um dia após a empresa ter anunciado um novo programa de recompra de ações.

A EDP Renováveis subiu 0,22%, para 13,76 euros, depois de o Goldman Sachs ter revisto em alta o preço-alvo para as suas ações, enquanto a Jerónimo Martins valorizou uns ligeiros 0,05%, até aos 19,62 euros.
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