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Jerónimo Martins e papeleiras sustentam bolsa nacional

Num dia em que a sombra da guerra comercial é afastada por um momento de alívio no caso da detenção da CFO da Huawei, a bolsa nacional abriu no verde, com a Jerónimo Martins e as papeleiras a impulsionar.

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12 de Dezembro de 2018 às 08:12
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A bolsa nacional abriu em alta, com uma subida de 0,10% para 4.778,06 pontos. A contribuir estão 10 cotadas a subir, cinco em queda e três inalteradas.

Na Europa o sentimento é igualmente positivo, numa altura em que os sinais animadores em relação ao acordo comercial entre China e EUA se acumulam. Depois de esta terça-feira ter sido noticiado que Pequim está a preparar um corte nas tarifas sobre as importações de automóveis norte-americanos, somou-se a satisfação da chefe financeira da Huawei, Meng Wanzhou, ao ter sido aceite o seu pedido de fiança, depois da detenção ordenada pelos Estados Unidos. Finalmente, Donald Trump garantiu em entrevista à Reuters que "se necessário", interviria no caso da detenção de forma a beneficiar as negociações comerciais com a segunda maior economia do mundo. 

A travar os ânimos está, contudo, a evolução da política em Londres. A primeira-ministra britânica, Theresa May, vai estar esta quarta-feira sujeita a um voto de confiança convocado pelo próprio partido, no qual os pares conservadores deverão demonstrar o descontentamento em relação à actual liderança e apresentar desta forma uma moção de censura - a qual pode ditar a queda da representante do Reino Unido. O Guardian adianta que a primeira-ministra vai precisar do apoio de, pelo menos, 158 deputados para conseguir sair impune deste processo. Caso consiga superar o voto de confiança, Theresa May estará "segura" nos próximos 12 meses.
Em Lisboa, a Jerónimo Martins puxa pelo PSI-20 com uma subida de 0,94% para os 10,23 euros. É acompanhada pelos ganhos das papeleiras, com a Altri a liderar as subidas, ao somar 1,23% para os 5,26 euros. Em terceiro do pódio está a Semapa, com uma subida de 0,92% para 13,16 euros. A Navigator fica pouco abaixo, com uma apreciação de 0,68% para os 3,56 euros.

Do lado negativo do espectro destaque para a Ramada, que perde 10,86% para os 7,8 euros, no dia em que destaca um dividendo de 1,15 euros. Sem este desconto, os títulos da empresa contariam com uma valorização de 0,02%.


(Notícia em actualizada às 08:26)
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