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Guerra comercial leva Europa de volta às quedas. PSI-20 acompanha arrastado pela Nos

As bolsas europeias estão a ser condicionadas pelo agravar das tensões comerciais entre os EUA e a China. O PSI-20 é penalizado pela Nos, que está a descontar o dividendo.

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A praça nacional regressou às quedas nesta quarta-feira, 22 de maio, a acompanhar a tendência negativa que se regista no resto da Europa. O PSI-20 está a desvalorizar 0,58% para os 5.092,87 pontos, com sete cotadas em alta, sete em queda e quatro inalteradas.

Esta manhã, as principais praças europeias estão a ser condicionadas pelo agravar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, numa altura em que os investidores aguardam também por novidades vindas da Reserva Federal norte-americana. O Stoxx 600, índice que reúne as maiores cotadas europeias, segue assim a cair 0,1% para os 379,13 pontos.

Depois de, no início desta semana, o governo dos Estados Unidos ter decidido conceder um prazo de três meses para que as empresas norte-americanas continuem a negociar com a Huawei, esta quarta-feira sabe-se que poderá avançar com mais uma medida que vem agravar as tensões comerciais com a China: segundo a Bloomberg, Trump está a estudar acrescentar à lista negra do Departamento de Comércio dos EUA até cinco empresas chinesas líderes mundiais no setor da videovigilância, que ficarão impedidas de aquirir tecnologia produzida pelos norte-americanos.

Os chineses, por seu lado, estão a retaliar. O Financial Times avança que quase metade das empresas norte-americanas com atividade na China estão a ser alvo de contramedidas por parte de Pequim, sendo mesmo obrigadas a cortar planos de investimento ou a transferirem a atividade para outros territórios.

Os investidores esperam ainda pelas minutas da Fed relativas à última reunião de política monetária, que serão divulgadas esta tarde. O banco central norte-americano deu já sinais de que poderá cortar a taxa de juro diretora se a inflação continuar a apresentar uma evolução aquém das expectativas.

Por cá, a bolsa vai sendo penalizada pela Nos. A operadora está a desvalorizar 5,05% para os 5,55 euros, no dia em que desconta o dividendo de 35 cêntimos por ação que irá pagar aos acionistas. Sem o efeito deste desconto, estaria até a subir cerca de 1%.

Também a Jerónimo Martins e a Galp estão a pressionar o PSI-20. A retalhista está a recuar 0,6% para os 13.24 euros por ação, enquanto a petrolífera perde 0,49% para os 14,33 euros por ação, a acompanhar o movimento da matéria-prima nos mercados internacionais. O petróleo está a ser penalizado pelos desenvolvimentos da guerra comercial, que agravam os receios em torno de um abrandamento da procura mundial. O barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, está a cair 0,5% para os 71,82 dólares.

Do lado dos ganhos, destaque para os CTT, que estão a valorizar 0,8% para os 2,26 euros por ação, a reagir ao reforço da posição acionista que tem sido feito, nos últimos dias, pela Manuel Champalimaud. Em quatro dias, a maior acionista dos CTT investiu mais de 720 mil euros para passar a controlar 12,85% do capital da empresa de correios.
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