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Greenvolt encaixa 100 milhões de euros com aumento de capital. Procura supera 1,87 vezes a oferta
O aumento de capital, que visava levantar 100 milhões de euros, dirigiu-se aos atuais acionistas da Greenvolt, a um preço de 5,62 euros por ação, mas outros investidores também puderam participar adquirindo direitos de subscrição.
A Greenvolt conseguiu encaixar 100 milhões de euros com o aumento de capital, cumprindo assim a meta da operação, cuja adesão foi composta maioritariamente por investidores estrangeiros. A procura superou 186,8% (1,87 vezes ao ser arredondado por excesso) a oferta, segundo a nota enviada pela empresa liderada por João Manso Neto à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O aumento de capital, que visava levantar cerca de 100 milhões de euros, dirigiu-se aos atuais acionistas da Greenvolt, a um preço de 5,62 euros por ação, mas outros investidores também puderam participar adquirindo direitos de subscrição (se comprassem direitos). Uma nova ação com um fator de subscrição de 0,14659, ou seja, quase sete (6,822) ações detidas atualmente deram direito à compra de uma nova ação ao preço de 5,62 euros.
A Greenvolt detalha que os investidores portugueses subscreveram 41,95% das novas ações, enquanto o restante capital foi colocado junto de investidores britânicos (27,2%), norte-americanos (3,02%) e 27,8% junto de investidores da Europa Continental.
A Altri, maior acionista da empresa de energias renováveis (com 19,08%) indicou logo que não iria acompanhar a operação, colocando à venda os mais de 23 milhões de direitos de subscrição no final de junho. A papeleira conseguiu vender todos os direitos de subscrição do aumento de capital que tinha disponíveis nos dois dias de oferta. A procura foi 1,43 vezes superior à oferta. A papeleira deu aos acionistas a possibilidade de comprarem os direitos a 0,13 euros, com desconto face aos direitos a negociar em bolsa.
Na última semana, a empresa liderada por João Manso Neto já tinha informado a CMVM que quatro dos principais acionistas da Altri - Paulo Fernandes, João Borges de Oliveira, Pedro Borges e Domingos Vieira de Mattos - investiram um total de 2,65 milhões de euros na aquisição à papeleira de direitos de subscrição para o aumento de capital da Greenvolt.
Em quatro comunicados distintos à CMVM, a Greenvolt revelou que a Actium Capital, de Paulo Fernandes, comprou 9.098.138 direitos a um preço unitário de 13 cêntimos, o que correspondeu a 1.182.757,94 euros, a Caderno Azul, de João Borges de Oliveira, adquiriu seis milhões de direitos, num total de 780 mil euros, a Livrefluxo, de Domingos Vieira de Mattos, comprou 3.010.335 direitos, por um montante de 391.343,55 euros, e a 1Thing, Investments investiu 301.424,5 euros na aquisição de 2.318.650 direitos.