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Galp e EDP levam PSI-20 a acompanhar perdas da Europa

O PSI-20 está a negociar em terreno negativo depois de oito sessões consecutivas de ganhos, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Os resultados trimestrais estão a condicionar o desempenho das acções do Velho Continente.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Julho de 2016 às 12:22
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A bolsa nacional inverteu a tendência positiva do início da sessão, penalizada pelo desempenho da Galp Energia e da EDP. O PSI-20 desce nesta altura 0,36% para 4.691,89 pontos, depois de oito sessões consecutivas de ganhos, a mais longa série de subidas desde Janeiro de 2014.

Na Europa, os principais índices também seguem em queda, penalizados pela evolução de cotadas como o Lloyds e a Shell, que apresentaram esta manhã os seus resultados do segundo trimestre.

A instituição liderada por Horta Osório, que duplicou os lucros no primeiro semestre para 1,8 mil milhões, anunciou que vai avançar com a eliminação de mais 3.000 postos de trabalho e o encerramento de 200 balcões. Já a Shell obteve lucros de 95,4 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, uma descida de 72% face ao mesmo período do ano passado.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,49% para 341,07 pontos, depois de ter atingido ontem o valor mais alto desde o dia 23 de Junho.

No plano nacional, a energia é o sector que mais penaliza o desempenho do principal índice nacional. A Galp Energia recua 1,92% para 12 euros, a EDP – que apresenta resultados esta quinta-feira - perde 0,96% para 2,996 euros e a EDP Renováveis cai 0,59% para 7,123 euros, depois de ter sido revelado, esta manhã, que a empresa liderada por Manso Neto assegurou um novo contrato de venda de energia nos EUA.

A contribuir para a tendência negativa do PSI-20 estão ainda os CTT, a Sonae e as empresas do sector da pasta e do papel. A empresa de correios perde 1,54% para 7,365 euros e a Sonae desce 1,86% para 68,7 cêntimos.


A retalhista contraria o desempenho positivo da sua congénere do sector, a Jerónimo Martins, que soma 1,99% para 14,85 euros, depois de ter chegado a valorizar 3,98% para 15,14 euros, o valor mais alto desde Novembro de 2013. Esta evolução acontece depois de a empresa ter revelado, ontem, que os seus lucros aumentaram 15% no primeiro semestre deste ano para 172 milhões de euros.

No sector da pasta e do papel, a Altri, que apresenta hoje as suas contas, desce 0,06% para 3,479 euros, a Navigator recua 0,14% para 2,855 euros e a Semapa desvaloriza 1,11% para 11,16 euros.

Além da Jerónimo Martins, também o BCP está a evitar uma maior descida do PSI-20, com uma valorização de 1,61% para 1,89 cêntimos. Um desempenho que está a ser impulsionado pela expectativa de que a instituição apresentará uma boa nota nos testes de stress conduzidos pelo Banco Central Europeu (BCE).

Ainda na banca, o BPI perde 0,63% para 1,111 euros e o fundo do Montepio ganha 0,63% para 48 cêntimos.

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