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Galp e banca levam bolsa a cair pela terceira sessão consecutiva

A praça de Lisboa mantém a tendência negativa que regista desde o início da sessão, em linha com as pares europeias, num dia em que os investidores aguardam com expectativa o discurso de Ben Bernanke.

22 de Maio de 2013 às 10:41
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Pela terceira sessão consecutiva, a bolsa nacional transacciona em terreno negativo, prolongando as perdas das pares que corrigem de máximos de cinco anos, num dia em que as atenções dos investidores estão voltadas para o discurso de Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal, sobre as perspectivas para a economia norte-americana.

 

O PSI-20 desce 0,45% para os 6.023,44 pontos, com seis cotadas em alta, doze em queda e duas inalteradas. Os sectores da energia e da banca são os principais responsáveis por este “saldo negativo”.

 

A Galp Energia é a empresa que mais penaliza a praça portuguesa, com uma descida de 1,77% para os 12,19 euros, no dia em que a Bloomberg avança que a Amorim Energia lançou uma emissão de 300 milhões de euros em obrigações convertíveis em acções da petrolífera.

 

Os analistas do BPI consideram que esta operação, levada a cabo pelo maior accionista da cotada liderada por Manuel Ferreira de Oliveira, tem um impacto “neutral” nas acções, uma vez que pode representar sinais positivos e outros negativos.

 

Mas a empresa que regista a maior desvalorização é a Redes Energéticas Nacionais (REN), que recua 6,53% para os 2,22 euros, no dia em que começa a negociar sem direito ao dividendo de 0,17 euros que vai pagar, na segunda-feira, aos seus accionistas.

 

Ainda neste sector, a EDP Renováveis cai 0,60% para os 4,172 euros, enquanto a casa mãe contraria esta tendência. A EDP soma 0,32% para os 2,474 euros.

 

Em destaque pela negativa está também o sector financeiro, que já inverteu a tendência de ganhos que registou no início da sessão. O BPI lidera as perdas, com uma descida de 1,10% para os 1,077 euros. O Banco Espírito Santo (BES) desvaloriza 1% para os 0,795 euros, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) deprecia 0,95% para os 0,104 euros.

 

A travar uma descida mais acentuada da bolsa de Lisboa está o sector das telecomunicações, à excepção da Sonaecom que deprecia 0,12% para os 1,697 euros. A Zon Multimédia regista a maior subida. Aprecia 2,27% para os 3,462 euros. Já a Portugal Telecom soma 0,37% para os 3,563 euros, na véspera de apresentar os resultados relativos ao primeiro trimestre.

 

De acordo com as estimativas recolhidas pelo Negócios, os bancos de investimento que seguem a operadora estimam uma queda do resultado líquido da empresa de 57,9% para os 23,3 milhões de euros.

 

Entre os restantes pesos-pesados da praça portuguesa, a Jerónimo Martins avança 0,18% para os 17,12 euros.

 

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