Notícia
Galp com o pior dia em sete meses e BCP em mínimos históricos levam PSI-20 ao tapete
A praça portuguesa seguiu a tendência do resto da Europa, com a Galp a afundar mais de 6% e o BCP a renovar mínimos históricos pela terceira sessão consecutiva.
O índice da praça portuguesa terminou a sessão desta quarta-feira com uma queda de 2,23% para os 3.888,82 pontos, naquela que foi a sua terceira sessão consecutiva a desvalorizar. Hoje, os novos confinamentos decretados em vários países da Europa estão a fazer cair os índices no "velho continente".
Depois de ontem ter atingido mínimos de maio, esta quarta-feira o índice português já negociou no nível mais baixo desde finais de março, altura em que os mercados estavam com um elevado "stress" devido ao medo com o impacto do "grande confinamento".
Numa semana em que o PSI-20 já desvalorizou cerca de 6%, um dos destaques vai para o Banco Comercial Português, que hoje renova mínimos históricos pela terceira sessão consecutiva. Amanhã, a cotada apresenta resultados trimestrais depois do fecho da sessão.
O banco liderado por Miguel Maya está a testar a resistência dos 7 cêntimos por ação. Hoje, o BCP caiu 3,43% para os 7,03 cêntimos por ação - a maior desde o final de setembro -, o que significa que nunca um título do BCP valeu tão pouco. As quedas registam-se também nos restantes bancos da Europa, com o setor a perder mais de 3% nesta sessão.
Mas as más prestações expandem-se aos restantes títulos da bolsa nacional, com 13 empresas a terminarem o dia a negociar no "vermelho".
A maior queda foi registada pela Galp, com uma desvalorização de 7,27% para os 6,862 euros por ação - a maior queda diária desde março deste ano, altura em que a pandemia fez afundar os mercados financeiros em todo o mundo. Desde que a empresa portuguesa apresentou resultados, na passada segunda-feira, ainda não conseguiu valorizar.
Os resultados relativos ao terceiro trimestre deste ano, mostraram que a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva registou um resultado líquido RCA negativo de 23 milhões de euros no terceiro trimestre, um valor que compara com 101 milhões de euros positivos no mesmo período do ano passado.
Na Europa, o cenário para as empresas do setor de "oil & gas" é também negativo, com uma queda acumulada superior a 4%.
Uma das poucas empresas que conseguiu escapar às quedas foi a Navigator, que valorizou 3,55% para os 1,924 euros por ação. A empresa reagiu de forma positiva aos resultados do terceiro trimestre, que os analistas do Caixabank BPI consideram "reconfortantes".
A produtora de papel registou um lucro líquido de 75,2 milhões de euros, o que revela uma quebra de 49% face ao período homólogo. Mas uma recuperação da atividade no último trimestre deu força à cotada.
Depois de ontem ter atingido mínimos de maio, esta quarta-feira o índice português já negociou no nível mais baixo desde finais de março, altura em que os mercados estavam com um elevado "stress" devido ao medo com o impacto do "grande confinamento".
Numa semana em que o PSI-20 já desvalorizou cerca de 6%, um dos destaques vai para o Banco Comercial Português, que hoje renova mínimos históricos pela terceira sessão consecutiva. Amanhã, a cotada apresenta resultados trimestrais depois do fecho da sessão.
O banco liderado por Miguel Maya está a testar a resistência dos 7 cêntimos por ação. Hoje, o BCP caiu 3,43% para os 7,03 cêntimos por ação - a maior desde o final de setembro -, o que significa que nunca um título do BCP valeu tão pouco. As quedas registam-se também nos restantes bancos da Europa, com o setor a perder mais de 3% nesta sessão.
Mas as más prestações expandem-se aos restantes títulos da bolsa nacional, com 13 empresas a terminarem o dia a negociar no "vermelho".
A maior queda foi registada pela Galp, com uma desvalorização de 7,27% para os 6,862 euros por ação - a maior queda diária desde março deste ano, altura em que a pandemia fez afundar os mercados financeiros em todo o mundo. Desde que a empresa portuguesa apresentou resultados, na passada segunda-feira, ainda não conseguiu valorizar.
Os resultados relativos ao terceiro trimestre deste ano, mostraram que a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva registou um resultado líquido RCA negativo de 23 milhões de euros no terceiro trimestre, um valor que compara com 101 milhões de euros positivos no mesmo período do ano passado.
Na Europa, o cenário para as empresas do setor de "oil & gas" é também negativo, com uma queda acumulada superior a 4%.
Uma das poucas empresas que conseguiu escapar às quedas foi a Navigator, que valorizou 3,55% para os 1,924 euros por ação. A empresa reagiu de forma positiva aos resultados do terceiro trimestre, que os analistas do Caixabank BPI consideram "reconfortantes".
A produtora de papel registou um lucro líquido de 75,2 milhões de euros, o que revela uma quebra de 49% face ao período homólogo. Mas uma recuperação da atividade no último trimestre deu força à cotada.