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First Republic Bank a menos de um passo de sair do S&P 500
Só durante a sessão desta sexta-feira, o banco perdeu cerca de 466,57 milhões de dólares do seu valor em bolsa, ficando muito longe do requisito mínimo de elegibilidade de deter uma capitalização de mercado de 12,7 mil milhões de dólares.
O First Republic Bank arrisca abandonar o "benchmark" mundial S&P 500, devido à sangria sofria em bolsa nos últimos tempos.
Só durante a sessão desta sexta-feira, o banco perdeu cerca de 466,57 milhões de dólares do seu valor em bolsa, ficando muito abaixo do limiar dos mil milhões de dólares de capitalização de mercado, mais concretamente em 686,21 milhões de dólares.
Caso a instituição financeira abandone o índice de referência mundial, tal pode significar uma maior desvalorização das ações, já que uma série de fundos de investimento que acompanham o S&P 500 acabariam por vender os títulos.
Atualmente, o First Republic Bank é a cotada com menor valor em bolsa do "benchmark". Para fazer parte do grupo das 500 cotadas, as empresas devem, entre outros requisitos, contar com um "capital market" de pelo menos 12,7 mil milhões de dólares.
Durante a sessão desta sexta-feira, os títulos do banco voltaram a afundar, tendo chegado a registar um tombo de mais de 50%.
Entre a volatilidade, as negociações das ações da instituição foram interrompidas várias vezes, tendo chegado a cair para mínimos históricos ao tocar em 2,985 dólares.
Esta sexta-feira, a Reuters avançou que os responsáveis de vários órgãos governativos nos Estados Unidos estão a coordenar as negociações para o resgate do First Republic Bank, numa altura em que os esforços do setor privado, liderados pelos consultores do banco, ainda não conseguiram encontrar uma solução.
De acordo com a agência de informação, a entrada em cena destas organizações pode trazer mais empresas para a mesa de negociações, em particular bancos e fundos de investimento privado.
O First Republic Bank tornou-se o epicentro da crise da banca nos Estados Unidos, depois de ter registado uma forte fuga dos depósitos no primeiro trimestre do ano. Em Wall Street várias empresas têm tentado arranjar uma solução para o banco, após 11 instituições terem depositado 30 mil milhões de dólares junto da instituição.