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Fabricantes de chips içam tecnológicas e animam Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, pela segunda sessão consecutiva, animadas por relatos de que há congressistas que estão a preparar uma proposta para ajudar as fabricantes de microprocessadores, atualmente em apuros.

Reuters
14 de Maio de 2021 às 21:12
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Esta semana foi uma autência montanha russa nas bolsas do outro lado do Atlântico. Arrancou com máximos históricos do Dow, depois caiu nas duas sessões seguintes devido aos receios em torno da inflação e terminou com as últimas duas jornadas no verde – ainda que com ganhos insuficientes para um saldo semanal no verde.

 

O Dow Jones fechou a somar 1,06%, para se fixar nos 34.382,13 pontos. Isto depois de na quarta-feira ter registado o pior dia desde janeiro e de na segunda-feira ter fixado um máximo histórico.

 

Já o Standard & Poor’s 500 avançou 1,49%, para 4.173,85 pontos, após registar no dia 12 de maio a pior performance desde fevereiro.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 2,32% para 13.429,98 pontos, também longe das perdas do meio da semana que o fizeram ter o pior desempenho desde 18 de março.

 

Apesar das subidas das duas últimas sessões, os três índices registaram a sua pior semana desde finais de fevereiro devido aos receios de que a inflação continue a aumentar no país e leve a Fed a decidir-se a subir os juros diretores mais cedo do que o esperado para travar este ímpeto nos preços.

 

O presidente da Fed, Jerome Powell, tem reafirmado que para o banco central mudar a sua política teria de haver simultaneamente uma melhoria no mercado laboral e uma subida da inflação no médio prazo – a subida temporária, no curto prazo, é algo que não assusta a Reserva Federal, mas é uma situação que tem enervado os intervenientes de mercado.

 

Mas "a Fed está certa, porque esses receios de inflação são exagerados", comentou à Reuters o vice-presidente da Wealthspire Advisors, Oliver Pursche.  "Muitos preços desceram no pico da pandemia devido à queda da procura e agora estão a regressar aos níveis pré-pandémicos. Eu consideraria estas subidas transitórias", acrescentou.

 

A ajudar ao otimismo de hoje esteve um relato da Reuters de que há congressistas nos EUA perto de apresentarem uma proposta no valor de 52 mil milhões de dólares para ajudar à produção de microchips no país – o que animou as cotadas do setor.

 

Todas as categorias representadas no S&P 500 negociaram no verde, com a energia a registar a maior subida percentual devido à valorização dos preços do petróleo.

 

A época de apresentação das contas trimestrais está a chegar ao fim nos EUA, com 457 membros do S&P 500 a terem já reportado os seus números. Destes, 87% superaram as estimativas do consenso do mercado, segundo os dados da Refinitiv IBES.

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