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Energia devolve fôlego ao PSI-20 na reta final da sessão
A bolsa nacional fechou praticamente inalterada, a ceder ligeiramente, a receber fôlego sobretudo das cotadas da energia.
A bolsa nacional estava a cair em torno de 0,4% a cinco minutos do fecho, com 14 cotadas em baixa, mas conseguiu ganhar fôlego, muito à conta das cotadas da energia.
O mesmo aconteceu no Velho Continente, onde a tendência foi generalizadamente de subida, com exceção de Madrid, com as tecnológicas e retalhistas a sustentarem. Pela negativa estiveram os setores automóvel e das telecomunicações. O índice de referência Stoxx 600 registou a melhor semana desde novembro de 2020.
Por cá, o PSI-20 encerrou inalterado percentualmente, tendo cedido apenas 11 pontos, para 5.692,63 pontos – com 11 cotadas no vermelho e 8 no verde.
Hoje foi o último dia que o PSI-20 negociou com este nome e na segunda-feira passa a chamar-se apenas PSI e a contar com 15 cotadas. Isto porque a Ibersol, Novabase, Pharol e Ramada deixam de marcar presença no índice de referência nacional.
A cotada que mais caiu na sessão desta sexta-feira foi a Ramada, a afundar 5,87% para 6,74 euros.
Já a Altri recuou 4,69%, para 5,685 euros, depois de ontem ter apresentado as contas de 2021.
A Altri anunciou ontem, já depois do fecho da sessão, que decidiu avançar com a separação do negócio da Greenvolt, a sua subsidiária para as renováveis. A empresa já tinha anunciado estar a estudar esta possibilidade e disse agora ter concluído pela "viabilidade da separação dos negócios de pasta e de energia renovável, em virtude dos diferentes ciclos que cada um regista".
"Feita a avaliação interna dos impactos e das vantagens, concluiu-se pela viabilidade desta operação que se concretizará através da distribuição de ações Greenvolt, detidas pela Altri, aos acionistas desta. Esta decisão implicou já a desconsolidação do negócio da GreenVolt, nas contas da Altri, relativas ao exercício de 2021", explica a empresa em comunicado ao mercado.
Também os CTT contribuíram para o mau desempenho da praça lisboeta, com um recuo de 3,21% para 4,53 euros.
A travar maiores perdas esteve o grupo EDP. A elétrica nacional somou 1,12% para 4,349 euros e a sua subsidiária para as energias renováveis avançou 3,15% para 22,94 euros.
Já Galp registou uma subida de 0,51% para 10,83 euros, num dia de novos ganhos no preço do petróleo, ao passo que a REN registou um acréscimo de 0,19% para 2,68 euros. Neste setor, apenas a Greenvolt cedeu terreno, a deslizar 1,49% para 5,97 euros.
Por seu lado, o BCP teve uma desvalorização marginal de 0,07% para 0,1475 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins pulou 0,69% para 19,82 euros e a Sonae caiu 2,71% para 1,005 euros.
(notícia atualizada às 17:27)