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Energia dá ganhos à praça portuguesa

O PSI-20 encerrou a sessão em terreno positivo, a acompanhar o resto da Europa, onde os investidores digerem as palavras da presidente da Reserva Federal, que defende um aumento de juros em breve e que os próximos agravamentos sejam graduais.

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17 de Novembro de 2016 às 16:39
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A praça portuguesa encerrou a sessão desta quinta-feira em alta, com o PSI-20 a ganhar 0,48% para 4.416,19 pontos, com 11 títulos em alta e sete em queda.

Os ganhos foram em linha com a generalidade das praças europeias, onde os ganhos nos preços das matérias-primas inpulsionaram energéticas e mineiras para valorizações, numa altura em que os investidores pesam as incertezas geopolíticas saídas das eleições dos EUA e nos possíveis reflexos nos próximos actos eleitorais na Europa.

Além disso, os investidores digerem as declarações da presidente da Reserva Federal no Congresso norte-americano, que antecipou um aumento dos juros para breve e defendeu que futuras subidas deverão ser graduais.

Em Lisboa os papéis da Galp (a ganhar 4% para 12,48 euros) e do universo EDP estiveram entre as maiores valorizações, que no entanto foram limitadas por quedas do BCP, da Nos e dos CTT.

Nas três últimas sessões, os títulos da energética já ganharam mais de 8,5%, a acompanhar as valorizações recentes do preço do petróleo nos mercados internacionais, na expectativa de os países da OPEP chegarem a acordo no final do mês para limitar a produção.

O barril de Brent (que serve de referência às compras de Portugal) soma 0,15% e em Nova Iorque o West Texas Intermediate ganha 0,37%. Ambas as unidades estão acima dos 45 dólares.


Tanto a EDP como a EDP Renováveis fecharam a continuar a recuperação das quedas sofridas nos dias seguintes à vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas, pela expectativa da inversão da aposta nas energias alternativas naquele país. A EDP Renováveis continuou a distanciar-se dos mínimos de Setembro (ganhou 1,25% para 6 euros) enquanto a EDP somou 2,38% para 2,71 euros.

A liderar as quedas estiveram os CTT, com a sessão mais negativa em três meses, desde 5 de Agosto. Os títulos afundaram 5,26% para 5,84 euros, o valor mais baixo em mais de um mês, depois de o Governo ter aprovado em Conselho de Ministros a criação da morada única digital que vai permitir que cidadãos, empresas e entidades recebam as notificações administrativas e fiscais electronicamente, uma alteração que pode penalizar a actividade da empresa de correios.

A Nos, que confirmou esta quarta-feira, 16 de Novembro, que vai aumentar entre 4% e 5% os preços a partir de Dezembro, perdeu 0,86% para 5,536 euros. Fonte oficial da operadora acrescentou ao Negócios que o aumento de preços ocorrerá em alguns segmentos específicos, mas que o "impacto médio é metade, de 2 a 2,5%".

Já o BCP terminou o dia nos 1,2174 euros, a cair 0,38%, no dia em que uma das maiores quedas voltou a caber à Pharol - cedeu 4,15% para 0,185 euros, numa altura em que a Oi cai quase 1% na praça de São Paulo. A Mota-Engil recuou 2,09% para 1,684 euros.


(Notícia actualizada às 17:02 com mais informação)
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