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CTT descem mais de 6% para novo mínimo histórico após resultados

As ações dos correios atingiram um novo mínimo de sempre, nos 2,514 euros, depois de a empresa ter reportado lucros abaixo do esperado.

30 de Abril de 2019 às 10:15
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As ações dos CTT estão a registar uma forte descida na bolsa de Lisboa esta terça-feira, 30 de abril, depois de a empresa ter reportado resultados abaixo do esperado pelos analistas.  

Os títulos recuam 6,26% para 2,516 euros, depois de já terem atingido um novo mínimo histórico, nos 2,514 euros, após uma desvalorização de 6,33%.

Em duas horas de negociação já trocaram de mãos mais de 780 mil ações dos correios, um número muito acima da média diária dos últimos seis meses (490 mil).   

Este desempenho acontece depois de os CTT terem revelado ontem que fecharam o primeiro trimestre deste ano com lucros de 3,7 milhões de euros, uma quebra de 38% face ao mesmo período do ano passado.

Em comunicado emitido à CMVM, os Correios informam que o EBITDA seguiu a mesma tendência, com um recuo de 7,5% para 21 milhões de euros, que a empresa justifica com o "desempenho dos segmentos de Correio e Expresso & Encomendas". Já as receitas totais dos CTT estabilizaram, tendo alcançado os 176,9 milhões de euros.

 

Os analistas do CaixaBank BPI, que estimavam um lucro de 4 milhões de euros, sublinham, numa nota de análise, que as receitas ficaram em linha com as projeções, já que a quebra maior do que o esperado das receitas dos segmentos de Expresso & Encomendas e Serviços Financeiros foi compensada pela evolução acima das projeções do segmento de Correio.

 

Já o EBITDA ficou 7% ou 2 milhões de euros abaixo do estimado.

 

Os analistas, que têm um preço-alvo para os CTT de 4,5 euros e uma recomendação de comprar, referem que esta avaliação está suportada "na forte presença no negócio de encomendas, que está em crescimento em Portugal", no forte desempenho esperado para a área dos serviços financeiros e nos "benefícios esperados do programa de corte/racionalização de custos ao longo dos anos". "A regulação continua a ser um risco, com as eleições legislativas à porta e a renegociação do serviço postal universal em 2020", acrescenta o CaixaBank BPI.

 

Desde o início do ano, os títulos dos CTT descem mais de 14%.

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