Notícia
Francisco Lacerda renuncia à presidência dos CTT
A demissão foi confirmada pela própria empresa, em comunicado enviado à CMVM.
Francisco Lacerda renunciou ao cargo de presidente executivo dos CTT e vice-presidente do conselho de administração da empresa. A informação, avançada pelo Eco, já foi confirmada pela empresa de correios, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"Os CTT informam que Francisco de Lacerda, vice-presidente do conselho de administração e CEO da sociedade, apresentou nesta data renúncia a estes cargos com efeitos nos termos legais, por entender ser do interesse da sociedade proceder a uma transição da liderança da equipa executiva dos CTT nesta fase, em que se encontram consolidados os três pilares críticos da estratégia aprovada para o mandato 2017/19 (em particular, o lançamento do plano de transformação operacional e do plano de modernização e investimento, a modernização e crescimento da atividade de encomendas e a criação e consolidação do Banco CTT e focar-se na preparação dos desafios que os CTT enfrentarão no mandato 2020/22, com destaque para o quadro contratual e regulatório da concessão do Serviço Postal Universal", pode ler-se no comunicado emitido esta sexta-feira, 10 de maio.
A empresa indica ainda que o conselho de administração e a comissão de governo societário, avaliação e nomeações irão agora procurar a substituição de Francisco Lacerda, "mantendo os acionistas da sociedade e o mercado prontamente informados".
Francisco Lacerda assumiu a presidência dos CTT em 2012, quando a empresa ainda era pública, tendo gerido o processo de privatização. Este era já o seu terceiro mandato.
Os últimos anos dos CTT foram marcados pela desvalorização em bolsa e pela queda consistente dos lucros, que no primeiro trimestre deste ano já só totalizaram 3,7 milhões de euros, menos 38% do que em igual período do ano passado. No conjunto de 2018, os resultados líquidos ascenderam a 19,6 milhões, valor que correspondeu a uma quebra de 28%.
As ações dos CTT têm negociado em mínimos históricos nas últimas sessões, acumulando já uma queda de 20,5% em 2019. Com uma capitalização bolsista de 351,3 milhões de euros, os CTT transacionam em bolsa a menos de metade do valor a que os títulos foram vendidos na privatização (5,52 euros). Hoje os títulos subiram 0,77% para 2,34 euros.
O Eco adianta que o próximo presidente executivo dos CTT será João Bento, atualmente administrador não executivo da empresa, tendo sido indicado por Manuel Champalimaud, o maior acionista individual. A nomeação, acrescenta o mesmo jornal, deverá acontecer a 22 de maio.
(Notícia atualizada às 18h40 com mais informações)
"Os CTT informam que Francisco de Lacerda, vice-presidente do conselho de administração e CEO da sociedade, apresentou nesta data renúncia a estes cargos com efeitos nos termos legais, por entender ser do interesse da sociedade proceder a uma transição da liderança da equipa executiva dos CTT nesta fase, em que se encontram consolidados os três pilares críticos da estratégia aprovada para o mandato 2017/19 (em particular, o lançamento do plano de transformação operacional e do plano de modernização e investimento, a modernização e crescimento da atividade de encomendas e a criação e consolidação do Banco CTT e focar-se na preparação dos desafios que os CTT enfrentarão no mandato 2020/22, com destaque para o quadro contratual e regulatório da concessão do Serviço Postal Universal", pode ler-se no comunicado emitido esta sexta-feira, 10 de maio.
Francisco Lacerda assumiu a presidência dos CTT em 2012, quando a empresa ainda era pública, tendo gerido o processo de privatização. Este era já o seu terceiro mandato.
Os últimos anos dos CTT foram marcados pela desvalorização em bolsa e pela queda consistente dos lucros, que no primeiro trimestre deste ano já só totalizaram 3,7 milhões de euros, menos 38% do que em igual período do ano passado. No conjunto de 2018, os resultados líquidos ascenderam a 19,6 milhões, valor que correspondeu a uma quebra de 28%.
As ações dos CTT têm negociado em mínimos históricos nas últimas sessões, acumulando já uma queda de 20,5% em 2019. Com uma capitalização bolsista de 351,3 milhões de euros, os CTT transacionam em bolsa a menos de metade do valor a que os títulos foram vendidos na privatização (5,52 euros). Hoje os títulos subiram 0,77% para 2,34 euros.
O Eco adianta que o próximo presidente executivo dos CTT será João Bento, atualmente administrador não executivo da empresa, tendo sido indicado por Manuel Champalimaud, o maior acionista individual. A nomeação, acrescenta o mesmo jornal, deverá acontecer a 22 de maio.
(Notícia atualizada às 18h40 com mais informações)