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Crédit Suisse reforça na Pharol para mais de 2%

O banco suíço aumentou a sua posição no capital accionista da operadora liderada por Palha da Silva, passando a deter uma participação qualificada.  

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, diz esperar que não seja demorada a entrada dos processos em tribunal.
Pedro Elias/Negócios
26 de Maio de 2017 às 19:35
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O Crédit Suisse Group reforçou, através de empresas por si controladas, a sua posição na Pharol, de 1,68% para 2,23%, informou em comunicado à CMVM a operadora liderada por Palha da Silva.

 

O banco suíço passou a deter esta participação qualificada a 22 de Maio, data em que elevou para 896.512.500acções o número total de direitos de voto.

 

Recorde-se que entretanto o BCP já vendeu a totalidade da posição na Pharol. O banco liderado por Nuno Amado detinha 6,17% da antiga Portugal Telecom (PT SGPS), mas comunicou que a 23 de Maio deixou de ter qualquer posição na empresa liderada por Palha da Silva.

 

Essa posição do BCP foi adquirida pela High Bridge Unipessoal (detida pela Atlantis Global Investments), que passou assim a ser accionista de referência da operadora.

 

Hoje, na assembleia geral anual de accionistas, o CEO da Pharol disse que a operadora ainda não conseguiu "apurar" a origem da High Bridge, mas sublinhou que a empresa não olha para novos investidores como "inimigos escondidos atrás de uma árvore".

 

Na sessão desta sexta-feira, a Pharol encerrou a perder 1,85% para 0,265 euros. 

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