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CMVM pede esclarecimentos sobre posição da High Bridge na Pharol

A High Bridge comprou mais de 6% da Pharol ao BCP. Mas o regulador quer saber quem é o beneficiário final da posição. Transacção foi feita com um prémio expressivo.

Miguel Baltazar
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A CMVM pediu esclarecimentos para determinar quem é o beneficiário último da posição de 6,17% da High Bridge Unipessoal na Pharol, sabe o Negócios. O regulador do mercado de capitais, liderado por Gabriela Figueiredo Dias (na foto), pretende esclarecer ainda se existem ou não acordos em relação ao exercício de direitos de voto. Até porque a venda da posição do BCP àquela entidade, de acordo com uma fonte com conhecimento do processo, teve um prémio expressivo.

A origem da High Bridge não é conhecida publicamente. O prémio da operação também não é conhecido. De acordo com as informações do portal da justiça, a sociedade, detida pelo Atlantis Global Investment, tem sede na Rua Vítor Cordon, 10A - 4.º piso, como noticiou o Jornal Económico. O fundo estará ligado ao empresário brasileiro Nelson Tanure, como noticiou o mesmo jornal.

Informações que fontes contactadas pelo Negócios dão como certas, mas que Luís Palha da Silva, administrador-delegado da Pharol, não confirma nem desmente. "Ainda não conseguimos apurar a origem da High Bridge", revelou o gestor na sexta-feira, no final da assembleia-geral de accionistas da Pharol. O gestor sublinhou, contudo, que a comunicação da entrada do novo accionista cumpriu todas as exigências da CMVM.

Já fonte oficial ligada ao empresário garantiu ao Negócios que "Nelson Tanure não aumentou nem tem intenção de aumentar sua participação na Pharol, em torno de 2%", que detém através do Discovery Capital Management, LLC.

As acções da Pharol ganharam esta segunda-feira 0,38% para 0,266 euros.

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