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Corte de produção da OPEP entusiasma Wall Street

As principais bolsas norte-americanas encerraram no verde, sustentadas pelo anúncio de um acordo dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo no sentido de limitar a quota de produção do cartel. O preço do crude disparou e os títulos da energia reagiram em alta, o que animou a negociação nos mercados accionistas.

Reuters
28 de Setembro de 2016 às 21:19
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O Standard & Poor’s 500 fechou esta quarta-feira, a somar 0,50% para 2.171,27 pontos e o índice industrial Dow Jones avançou 0,61% para se fixar nos 18.338,77 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, valorizou 0,24% para 5.318,54 pontos.

 

A OPEP anunciou esta quarta-feira, em Argel, que chegou a acordo para reduzir a sua produção diária em 796.000 barris - uma queda de 2,4% face aos níveis de Agosto – ficando agora o tecto em 32,5 milhões de barris por dia. Irão, Líbia e Nigéria terão alocações especiais, avançou a Bloomberg.

A expectativa generalizada apontava para que não houvesse, uma vez mais, acordo na OPEP. Mas o cartel surpreendeu tudo e todos esta quarta-feira e os mercados mexeram de imediato.

 

Os preços do petróleo dispararam 6,5% em Londres e perto de 5% em Nova Iorque, o que produziu um efeito altista imediato nos títulos da energia. Com efeito, os títulos ligados aos produtores de petróleo e gás escalaram e registaram a maior subida desde Janeiro nas bolsas do outro lado do Atlântico.

 

Os principais índices de Wall Street chegaram a estar a negociar hoje em queda, depois de a presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, ter dito que os EUA continuam a contratar a um ritmo sólido, mas que a recente média desse ritmo de empregabilidade é provavelmente superior ao que será sustentável no longo prazo, podendo mesmo levar a um sobreaquecimento da economia.

 

Yellen sublinhou ainda que o actual rumo da economia ‘chama’ por um aumento gradual das taxas de juro. É algo que tem vindo a ser reiterado pela Fed, mas sem se saber qual o timing para a próxima subida [a primeira foi em Dezembro do ano passado e ao longo de todo este ano tem-se especulado incessantemente sobre a data que o banco central norte-americano escolherá para voltar a fazê-lo].

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