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Bons ventos da economia aproximam Wall Street de máximos

As negociações nas bolsas norte-americanas foram beneficiadas por dados do consumo que saíram melhor do que o esperado, numa altura em que os investidores continuam a digerir as declarações de Janet Yellen no encontro de Jackson Hole.

Depois de terem batido no fundo, a 9 de Março, as bolsas norte-americanas iniciam um ciclo de subida. Os primeiros sinais positivos nas contas do Citigroup e a intervenção de Barack Obama deram combustível ao super bull market nos EUA, que dura até hoje.
Reuters
29 de Agosto de 2016 às 21:07
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A primeira sessão da semana teve balanço positivo para as negociações das bolsas norte-americanas, com os principais índices a aproximarem-se de novos máximos históricos, alimentados pelo optimismo dos investidores em relação à saúde da maior economia do mundo.

O industrial Dow Jones conquistou a maior valorização do dia, ao somar 0,58% para os 18.502,99 pontos, enquanto o S&P 500 valorizou 0,52% para 2.180,38 pontos. Ao tecnológico Nasdaq coube o menor ganho, de 0,26% para 5.232,33 pontos.

Os mais recentes máximos históricos foram batidos a 15 de Agosto, com valores de fecho de 18.636 pontos para o Dow Jones, 2.190,15 pontos para o S&P 500 e 5.262,01 para o Nasdaq. 

A favorecer os ganhos estiveram dados sobre o crescimento das despesas de consumo nos EUA, pelo quarto mês consecutivo, que acrescentam sinais de solidez à economia, fundamentais para que a Reserva Federal possa, como se prevê, voltar a aumentar juros em breve no país.

Na sexta-feira a presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, afirmou que os mais recentes dados se combinam para antecipar esse aumento, mas que era necessário esperar por mais informação. Sexta-feira, a revelação dos números do relatório mensal de emprego poderá dar força a ambos os cenários: avançar antes do final do ano com um ou mais aumento de juros ou esperar pelo início do ano que vem.

"Existem bons indicadores de que o rendimento está a melhorar e o consumo continuará forte, o que aponta para uma economia resiliente," considerou Brian Jacobsen, da Wells Fargo Funds Management, à Bloomberg.

Entre as acções, destaque para as da Herbalife, que dispararam mais de 4% depois de o multimilionário Carl Icahn ter comprado mais de 2,3 milhões de acções na companhia. A Apple encerrou a recuar 0,11% depois da imprensa noticiar que Bruxelas vai avançar para a recuperação de impostos não pagos pela empresa na Irlanda e de anunciado um processo judicial de clientes que reclamam avarias nos seus iPhone 6.

A Facebook fechou a ganhar mais de 1%, no dia em que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, recusou que a companhia se enquadre na categoria de media, uma vez que não produz conteúdos. E que o caminho não passa por aí. "Somos uma tecnológica, não uma empresa de media", afirmou esta segunda-feira em Roma, perante estudantes de uma universidade.

(Notícia actualizada às 21:28 com mais informação)
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