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Bolsas europeias avançam 1% com investidores à espera de dados do emprego nos EUA

Os mercados europeus ganham mais de 2% à espera que sejam divulgados os dados sobre o mercado laboral dos Estados Unidos. As estimativas apontam para a criação de 200 mil postos de trabalho no mês de Setembro.

Reuters
02 de Outubro de 2015 às 11:46
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As bolsas europeias estão esta sexta-feira, 2 de Outubro, a avançar mais de 1%. Os investidores acreditam que os dados relativos ao emprego nos Estados Unidos da América, que vão ser revelados hoje, vão sustentar a visão da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) de que a recuperação da maior economia do mundo está intacta. Esta especulação está a impulsionar as praças europeias.

O principal índice holandês lidera os ganhos no Velho Continente, ao avançar 2,33%, seguido do PSI-20, que cresce 2,12%. O francês CAC 40 sobe 1,90%. E o índice de referência na Europa, o Stoxx 600, cresce 1,48%.


Nos mercados tem pairado receios em torno da evolução da economia mundial numa altura em que vários dados económicos apontam para um abrandamento da economia chinesa, a segunda maior do mundo. Esta hipótese de desaceleração do crescimento chinês tem penalizado não só as bolsas um pouco por todo o mundo mas também a negociação das matérias-primas.  O mercado teme que, com um abrandamento, a procura por estes itens abrande igualmente o que faz cair os preços.

Porém, Janet Yellen, presidente da Fed, tem sustentado que a recuperação económica dos Estados Unidos é suficientemente sólida para que possa verificar-se uma subida das taxas de juros. Com os dados relativos ao emprego, que vão ser conhecidos esta sexta-feira, os investidores vão tentar encontrar provas do que sustenta Yellen, bem como outros membros do banco central norte-americano.

A estimativa dos economistas consultados pela Bloomberg apontam para a criação de 200 mil postos de trabalho não-agrícolas em Setembro. Já os especialistas consultados pela Reuters, apontam para um crescimento de 203 mil empregos não-agrícolas no mês passado.


Ainda a marcar a negociação na Europa nesta sexta-feira, estão as palavras de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), que defende que o crescimento económico está a regressar à Zona Euro.


O sector energético é um dos que mais aprecia entre as acções europeias. A francesa Total soma 3,44% para 41,765 euros e a holandesa Royal Dutch Shell avança 2,94% para 22,24 euros. As petrolíferas acompanham assim o sentimento da cotação dos petróleo nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações europeias, avança 0,25% para 47,81 dólares por barril

 

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