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Putin vai apoiar a Síria se o país for atacado. Bolsas reagem em queda
As bolsas norte-americanas inverteram a tendência positiva da abertura, depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter afirmado que a Rússia apoiará a Síria caso esta seja atacada.
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As bolsas norte-americanas, que iniciaram o dia em alta devido à especulação de que os EUA podem não começar a retirar já os estímulos à economia, inverteram a tendência positiva depois de Vladimir Putin ter afirmado, durante o encontro do G-20, que o ataque químico na Síria foi uma “provocação” dos rebeldes e que a Rússia já está ajudar o governo sírio.
“Vamos ajudar a Síria? Sim, vamos”, confessou Putin aos repórteres presentes em São Petersburgo, depois da reunião do G-20, onde a possível intervenção militar no país liderado por Bashar al-Assad foi tema de discussão.
De seguida, o presidente russo recordou que o seu país já está a ajudar a Síria. “Já estamos a ajudar [a Síria] com armas e a colaborar nas esferas económica e humanitária”, concluiu Putin, depois de na véspera da reunião ter admitido que poderão ser entregues 300 mísseis antiaéreos para ajudar a Síria.
O índice industrial Dow Jones segue a perder 0,65%, fixando-se nos 14.839,80 pontos, e o tecnológico Nasdaq cai 0,49% para 3.640,874 pontos. O Standard & Poor’s 500 recua 0,56% para 1.645,80 pontos.
Os investidores esperam que a Reserva Federal não decida começar a reduzir já a compra de activos, uma vez que os dados do emprego foram inferiores ao esperado. Essa expectativa fez com que as bolsas abrissem em terreno positivo. No entanto, as as declarações de Putin atiraram as acções para o "vermelho". O mesmo aconteceu com o índice europeu STOXX 600, que esteve o dia inteiro a negociar no “verde” e está agora a cair 0,33%, naquele que é o pior registo da sessão.